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sábado, 4 de agosto de 2012

Sexo, benefícios para a saúde, dicas médicas e curiosidades

Oito benefícios do sexo para a saúde


Vida sexual ativa alivia dores, melhora o sono e estimula a longevidade

Por Minha Vida




Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO.

Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo


Alivia as crises de enxaqueca


Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.


Melhora o aspecto da pele


Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos.

Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque


Alivia as cólicas da TPM


O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.



Melhora o sono


O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.



Diminui o estresse


O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology.


Diminui os riscos de infarto


Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.


Queima calorias


Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?



Aumenta a imunidade


Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.



Orgasmo ajuda a prevenir doenças físicas e mentais.   «Uma sinfonia do cérebro» ou «um espectáculo de pirotecnia». Estes são alguns dos termos usados pelos cientistas para referirem-se à resposta do cérebro no momento do orgasmo. Mas embora o prazer proporcionado por essa sensação seja de conhecimento geral, quais são os benefícios para a saúde? Magdalena Salamanca, psicanalista especializada em sexo que trabalha em Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.

«É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual», diz.

Ela destacou ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. «Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo».

Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que «fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula produz-se através do orgasmo».

Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no Estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo activa mais de 80 diferentes regiões do cérebro.

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que no acto quase todo o cérebro se torna amarelo, o que indica que o órgão está praticamente todo activo.

Os níveis de oxigénio no cérebro também reflectem um espectro que vai desde o vermelho intenso até um amarelo claro, e isto tem um impacto em todo organismo.

«Há outros benefícios porque todo esse sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos sensores da pele e vai para todos os órgãos», diz a psicóloga Ana Luna.

Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.

A pesquisa mostrou como a actividade cerebral iniciada pelo orgasmo propaga-se por todo o sistema límbico, relacionado com as emoções e a personalidade.

Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.

«Quando você não tem um orgasmo toda essa energia fica presa», diz a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldades em sorrir.



Sexo oral pede proteção redobrada

Preservativo feminino não protege contra a transmissão de doenças
Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade. Mas será que os brasileiros se protegem na hora do sexo oral? "A prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (DST)", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.


De acordo com a especialista, de cada 10 mulheres que são atendidas no consultório, 7 confessam que não usam camisinha para fazer sexo oral em seus parceiros. Um dado preocupante devido os riscos que o sexo oral sem proteção pode trazer ao organismo. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática. "Uma pequena área lesada permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns", explica o ginecologista e obstetra Linderman Alves Vieira.

Até mesmo o HIV, vírus causador da Aids, pode ser transmitido através do sexo oral, embora as chances de contaminação sejam menores do que quando ocorre a penetração. "O pH da boca (neutro e-ou levemente ácido) e o contato somente com a superfície do pênis ou da vagina diminuem os riscos de contágio. Mas, mesmo apesar de pequeno, o perigo existe", diz a ginecologista Maria Rosa Neme.


Proteção na mulher

Os ginecologistas são taxativos ao dizer que a proteção da vagina para a prática do sexo oral é totalmente deficiente. "No caso das mulheres o problema é maior, porque não existe nenhum amparo específico, como há a camisinha masculina, para a prática do sexo oral", diz a ginecologista Rosa Maria Neme.

Mas existe algum jeito de se proteger? "Mesmo a camisinha feminina não vai proteger, então, a dica é utilizar o papel filme (o mesmo usado na cozinha para embalar alimentos) para cobrir a vagina e não existir o contato direto da boca com a pele", diz a especialista. "O papel deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva", ressalta.

Outra dica da ginecologista é usar a camisinha masculina como escudo. "Cortar a camisinha ao meio e colocá-la sob a vulva pode ser uma alternativa. O lado positivo é que elas apresentam sabores e até texturas diferenciadas, fatores que favorecem a utilização", diz.

Proteção no homem

Os problemas são menores quando o sexo oral é realizado no homem, pois a camisinha apresenta uma proteção bastante eficiente. "O preservativo impede que a boca entre em contato direto com o pênis, oferecendo a proteção necessária", diz o ginecologista Linderman Alves Vieira.

Mas, vale lembrar que a camisinha deve ser usada para todas as variações da relação sexual . "Existem pessoas que só colocam a camisinha no meio da prática do sexo oral, hábito que anula a proteção. Ela deve ser colocada logo que o sexo passar das preliminares", afirma o especialista.


Os riscos que envolvem o sêmen

O contato do sêmen com a boca pode transmitir doenças como a gonorréia. "Se existir alguma lesão na boca, a contaminação das DSTs podem acontecer. O contágio pode ocorrer mesmo quando o esperma não é engolido", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.


Higiene em dia

A falta de higienização das partes íntimas sugere um risco de contaminação ainda maior. "Quando o parceiro não apresenta nenhuma contaminação de doenças, como herpes ou sífilis, mas não prioriza a higienização, as doenças também podem aparecer. Infecções por fungos e bactérias, que causam corrimentos e coceiras, são as principais preocupações", diz Linderman Alves Vieira.


Sexo oral Mistura segura e saborosa

Quem procura sexo oral com sabor, deve dar atenção para produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos, que garantem o prazer sem prejuízos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.


Camisinha de língua

Há produtos à venda no mercado, conhecidos como camisinha de língua, mas o aparato não tem função de proteger, e sim a de funcionar como um estímulo para a hora do sexo oral, já que possui textura, sabor e até massageador, "O produto protege apenas a região da língua, deixando o resto da boca vulnerável", explica a ginecologista.


"Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir"Prática consciente

Mesmo com tantas considerações, os especialistas afirmam que a prática do sexo oral não precisa ser abolida da rotina. "Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir. O sexo com penetração, por exemplo, apresenta diversos riscos de contaminação, mas se realizado com consciência tem os perigos eliminados", afirma Linderman.




Bons hábitos ao longo da vida contribuem para vida sexual ativa em homens




Tabagismo, abuso de álcool e estresse são fatores que afetam libido masculina

Envelhecer traz muitos medos e dúvidas com relação ao desempenho sexual, especialmente entre os homens. Será que existe um limite de idade para uma vida sexual ativa? Minha resposta é não. Tendo uma vida saudável, sem problemas de saúde física, a pessoa pode ser sexualmente ativa por muitos anos.


As pessoas estão vivendo mais. Portanto, a vida sexual e outros temas ligados à terceira idade ganharão cada vez mais destaque e precisarão ser mais discutidos. É claro que a mente precisa acompanhar. Quem se sente velho para o sexo, certamente terá mais dificuldades para sentir prazer.

Tendo uma vida saudável, sem problemas de saúde física, a pessoa pode ser sexualmente ativa por muitos anos. A libido no homem começa apresentar certa diminuição por volta dos 50 a 55 anos, porque há uma queda natural na taxa de testosterona do organismo. É esse hormônio um dos principais responsáveis por estimular o desejo sexual masculino. Porém, fatores como estresse, má alimentação, falta de sono, falta de atividade física, tabagismo, uso abusivo e indiscriminado de álcool e certos medicamentos têm contribuído para a queda precoce das taxas hormonais. Por isso, a partir dos 40 anos é recomendável que o homem procure um profissional especializado para ver como está a sua saúde, checar se há ou não a necessidade de uma reposição hormonal, para que, com o passar do tempo, ele mantenha ativa a sua vida sexual, prevenindo possíveis problemas.


Medicina em prol da vida sexual

Os tratamentos para a baixa na libido, tanto para o homem como para a mulher, envolvem uma consulta com um profissional médico capacitado, que irá avaliar a real causa do problema - se fisiológico ou mesmo psicológico -, e introduzir a terapêutica adequada para cada caso. Perda da libido e dificuldade de ereção podem estar ligados, mas outros fatores como problemas circulatórios, por exemplo, podem impedir a ereção. Em geral, hábitos de vida saudáveis, como alimentação adequada, prática de atividades físicas, sono adequado e revigorante são fundamentais para a manutenção da saúde e, portanto, de uma vida sexual ativa.

Entre pessoas de maior faixa etária, normalmente o sexo está ligado muito mais à satisfação física e mental, e não tanto por seu caráter reprodutivo. Não podemos deixar de lado também os benefícios do sexo para a saúde: nos momentos de prazer proporcionados pelo sexo, o organismo libera endorfinas, que atuam no sistema nervoso, diminuindo a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor. O relaxamento que o orgasmo traz tem efeito prolongado e ajuda nas noites de sono. Além de queimar calorias, o sexo acelera os mecanismos de defesa do corpo.

Por tudo isso, a vida sexual não pode ser encarada como uma esfera isolada. A satisfação nesse campo depende - e muito - do relacionamento entre o casal. O diálogo franco e aberto, a respeito da expectativa e dos desejos de cada um, é fundamental. Não adianta apenas uma das partes desejar ter uma vida sexual ativa e a outra estar ali apenas pela obrigação. Cumplicidade e conhecimento do parceiro são o primeiro passo para manter a "chama" acesa no relacionamento



Nível de testosterona é ligado à generosidade masculina


Estudo revela que hormônio controla comportamento mesquinho dos homens


Quanto mais músculos, menor é a generosidade. Pelo menos é o que sugere dois estudos recentes feito por pesquisadores da Whittier College e da Universidade Claremont, na Califórnia (EUA). Segundo os cientistas, a alta quantidade do hormônio masculino testosterona influencia no comportamento mesquinho dos homens.

Para realizar as análises, tubos de gel contendo testosterona e placebo foram distribuídos a 25 estudantes universitários. Após aplicar a substância na pele, os voluntários receberam 10 dólares e tinham de oferecer qualquer quantia do dinheiro a outro participante. Quem recebesse o dinheiro deveria dizer se considerava ou não a doação justa. Caso não achasse, ambos ficariam sem o dinheiro.

Segundo os pesquisadores, o gel com testosterona reduziu em 27% o nível de generosidade dos participantes, com as doações girando em torno de US$ 1,57 e US$ 2,15. Os produtos que apresentavam maior quantidade de testosterona influenciaram ainda mais os participantes, que ofereceram quantias mínimas, como US$ 0,55.

Além disso, os pesquisadores afirmam que a quantidade do hormônio também influenciou os universitários que recebiam o dinheiro. Quantias abaixo de US$ 4 foram rejeitadas por quem utilizou o gel com testosterona. Já os que utilizaram placebo rejeitaram quantias abaixo de US$ 2,15. A explicação para os resultados, de acordo com os pesquisadores, a testosterona bloqueia a ação da oxitocina no cérebro, o chamado hormônio do amor, que está associado a níveis mais altos de generosidade.


Sete mudanças no corpo masculino relacionadas à testosterona


Esse hormônio influencia a agressividade, o crescimento de pelos e o desempenho sexual

O efeito dos hormônios na personalidade das mulheres é bem conhecido, principalmente na fase da TPM. Mas, e os homens? Eles também são afetados pela produção hormonal? Sim, a testosterona, principal hormônio presente no organismo masculino, influencia o comportamento, o desempenho sexual e também algumas características físicas. "É um hormônio muito importante para o funcionamento do corpo. Mesmo que esteja mais presente nos homens, ele também pode afetar o organismo feminino", explica a endocrinologista e metabologista Vânia dos Santos, de UNESP.




Segundo a especialista, conhecer as funções desse hormônio e as consequências de uma alteração em seus níveis é um importante modo de prevenir possíveis problemas de saúde, que podem afetar tanto o físico como o psicológico do paciente. "De maneira geral, a testosterona é responsável pelos caracteres sexuais secundários no homem, como voz, pelos e massa muscular. Qualquer alteração nessas áreas pode ser um sinal de problema", conta o endocrinologista Pedro Saddi, da Unifesp. Confira abaixo as principais mudanças no corpo masculino - e algumas até no feminino! - relacionadas a esse hormônio.



Agressividade


De acordo com Pedro Saddi, a testosterona pode provocar uma maior agressividade masculina quando está em um nível suprafisiológico, ou seja, acima do normal. "Ela age diretamente no sistema nervoso. Quando há um excesso desse hormônio, o humor e o estado de espírito do homem mudam, mas é importante lembrar que essa agressividade não tem relação com violência. Portanto, não podemos culpar o hormônio por um ato violento", afirma Pedro Saddi.

Nas mulheres, essa relação é menos intensa devido à menor quantidade de testosterona no organismo. Para o sexo feminino, os hormônios que aumentam o comportamento agressivo são o estrógeno e a progesterona, que normalmente atingem picos durante o período de ovulação.


Calvície


Existe o mito de que homens com mais testosterona têm maior queda de cabelos e se tornam calvos precocemente. Isso daria sentido à expressão popular "é dos carecas que elas gostam mais", já que o alto nível de testosterona também está ligado ao desempenho sexual masculino.

No entanto, o endocrinologista Pedro Saddi derruba essa informação. "O que se relaciona com queda de cabelos é a diidrotestosterona, que é uma transformação da testosterona. É esse hormônio que aumenta a queda de cabelos nos homens e sua produção depende de fatores locais do couro cabeludo, e não da quantidade de testosterona circulante no sangue", explica. As pessoas calvas têm enzimas no couro cabeludo com uma capacidade maior de transformar a testosterona do sangue em diidrotestosterona para agir no folículo capilar.

Já nas mulheres, o nível de testosterona pode causar uma mudança no couro cabeludo. "Ela não chega a causar calvície, mas provoca aquelas entradas típicas de homens perto dos 40 anos. Essa transformação é característica da maior produção de testosterona pelas mulheres", afirma Vânia dos Santos

Pelos


O crescimento de pelos em algumas áreas está diretamente ligado à produção de testosterona, tanto nos homens quanto nas mulheres. É a partir do momento que esse hormônio começa a ser produzido, por volta dos 12 anos de idade, que os pelos no rosto, tronco, nádegas, virilha e monte púbico começam a crescer nos homens. No entanto, alguns locais do corpo, como braços e pernas, não são afetados pela maior produção de testosterona. Por isso, os pelos que ali crescem são chamados de independentes.

O excesso de testosterona nas mulheres pode causar um aumento no crescimento de pelos nas áreas andrógenas, como rosto e no tórax, o que não é normal para o sexo feminino. "A maior produção de testosterona pelos óvulos e pelas glândulas adrenais causa nas mulheres o hirsutismo, que é o crescimento de pelos em locais anormais", explica a especialista.

Essa alteração hormonal tem tratamento a partir de remédios, que controlam a produção de testosterona pelo ovário e pelas glândulas adrenais.


Músculos


É fácil perceber a influência da testosterona nos músculos dos homens. "Por volta dos 12 anos, quando os testículos começam a produzir a testosterona, os meninos ficam mais fortes que as meninas e passam a ter maior massa muscular", explica Pedro Saddi. De acordo com o especialista, essa diferença aumenta no período entre 20 e 30 anos, quando os homens têm um pico nos níveis de testosterona no sangue.

Na terceira idade, com a menor produção do hormônio, há uma perda de massa muscular nos homens e fica mais difícil se recuperar de lesões musculares. Por isso, muitos idosos são aconselhados por médicos a tomar suplementos de testosterona.


Sexo


A libido e o desempenho na hora do ato sexual também estão ligados à testosterona. "Indivíduos com baixa taxa desse hormônio têm menor libido e, consequentemente, pior desempenho sexual. Homens com essa característica também têm maiores chances de sofrer com infertilidade", afirma Pedro Saddi. De acordo com o especialista, as alterações nos níveis de testosterona afetam a vida sexual de ambos os sexos. Além disso, se houver excesso desse hormônio nos homens, pode ocorrer um atrofiamento dos testículos e, nas mulheres, o aumento do clitóris, dois problemas que diminuem as chances de ter uma vida sexual ativa.


Depressão


Em média, após 50 anos de idade, a produção de testosterona diminui nos homens, provocando uma série de alterações tanto no corpo quanto na personalidade. De acordo com a endocrinologista, os baixos níveis desses hormônios estão entre as causas do aumento dos casos de depressão masculina na terceira idade. "Como a testosterona também age no sistema nervoso, uma mudança em sua produção afeta o bem-estar e o humor dos homens", explica Vânia dos Santos.

Nas mulheres, a produção de testosterona segue o caminho oposto conforme a idade. Após chegar à menopausa, as mulheres começam a produzir mais esse hôrmonio, enquando a quantidade de estrógeno, que dá características femininas ao corpo, começa a diminuir. "Depois do climatério, as mulheres começam a ter níveis de testosterona mais altos no organismo. Isso aumenta a quantidade de pelos no corpo e também provoca um leve aumento de peso e irritabilidade", diz Vânia dos Santos.



Excesso do hormônio


Um estudo feito pela Universidade de Yale, no Reino Unido, mostrou que o excesso de testosterona pode provocar morte de células nervosas, o que leva a doenças como Alzheimer. De acordo com Pedro Saddi, essa pesquisa é importante para se ter mais informações sobre o efeito contínuo da testosterona no organismo, mas ainda não pode ser usado para tirar maiores conclusões. "Esse estudo foi feito em cultura de células, ou seja, não foi realizado em condições normais. Além disso, a quantidade de testosterona usada foi muito maior do que a quantia máxima já vista em um homem", explica o endocrinologista.

Vânia dos Santos explica que, como qualquer outro hormônio, uma quantidade excessiva de testosterona no corpo pode trazer malefícios às células. "É comum vermos homens tomarem esteróides ricos em testosterona para ter um crescimento nos músculos. Mas ingerir suplementos desse hormônio em excesso pode causar aumento de pressão e colesterol, aumento das mamas e atrofia dos testículos", completa.




Estresse prejudica a qualidade do sexo


Além de diminuir a qualidade de vida, o estresse pode causar obesidade e depressão


Começo esse artigo com uma pergunta: o que todos queremos na vida? Uma boa resposta seria sucesso. Esta palavra abrange muitos aspectos do nosso dia a dia, desde os profissionais até na família. Na busca por esse tão desejado sucesso, começamos a ocupar o máximo de nosso tempo. As pessoas dizem: o tempo voa, mas na verdade nós o deixamos passar sem perceber.


Se não percebemos isso é porque estávamos preocupados com outros afazeres. Será que esses assuntos são mais importantes do que aquele tempo que perdemos? Para você que está pensando na reposta, dou uma dica, não perca tempo. A nossa vida é feita de pequenos momentos não os deixe passar.

As pessoas procuram os médicos para fazer prevenção, com queixas físicas e emocionais e o que os nós vemos, além disto, é pressa, desgaste físico, tristeza, obesidade e muito estresse. O cuidado atual do homem não pode se restringir a partes do corpo e sim uma visão holística onde no físico faz-se a prevenção das doenças e consequentemente prolonga os anos de vida.

No equilíbrio da saúde devemos evitar atos que a prejudiquem como bebida em excesso, cigarro, alimentos gordurosos e o trabalho estressante.No equilíbrio da saúde devemos evitar atos que a prejudiquem como a bebida em excesso, o cigarro, os alimentos gordurosos e o trabalho estressante contínuo. Hoje, o homem moderno faz o ANDROCHECK: a prevenção do câncer de próstata, a avaliação hormonal (andropausa) e um estudo do seu sistema cardiovascular uma vez ao ano, sem medos, sem mitos. Isso mostra que a prevenção é o segredo da boa saúde.



Saúde emocional

Como anda a sua saúde emocional? Boa. Ótimo! Se não estiver como deseja pense que ela depende só de você. Você não pode mudar os outros mas pode mudar você mesmo. Temos um mundo dentro de nós para ser explorado. Evite o "estresse" para conseguir explorar esse potencial com facilidade e da melhor maneira possível.


Para conseguir combater esse inimigo com mais facilidade, é importante conhecer os tipos de estresse que podem estar em nosso cotidiano.


Estresse agudo: acontece no trabalho, escola, sequestro, assalto, problemas na família e a morte.


Estresse contínuo: por um sofrimento constante: doenças mentais, crônicas e o câncer.


Eustress (stress bom): é uma tensão positiva que nos motiva, agiliza e mobiliza. Melhora a função física ou mental, através do esforço ou do trabalho desafiador. Sempre relacionado a eventos desejáveis na vida.


Distress: tipo de stress com implicações negativas (angústia) que levam a comportamentos adaptativos: agressividade, passividade, ou a depressão. Como respostas ao distress podemos ter o alívio por atos positivos: música, exercícios, esportes e outras distrações saudáveis, e o alívio por atos negativos: drogas, álcool e a raiva.


Vida sexual

E na sexualidade: o que queremos? Uma sexualidade ativa, vibrante e sermos felizes. Como? Primeiro devemos mudar a nossa visão do ato sexual. Ser visto como muito mais do que o ato sexual em si e sim como um envolvimento de corpo e alma, com emoção, envolvimento, descoberta, troca, paixão, parceria e carinho.

Tudo isto independente da faixa etária e sempre usando os cinco sentidos: o olhar, o beijar, o ouvir, o cheirar e muito toque. Estes são os segredos do sexo eternamente bom. As dificuldades como o dia a dia e as disfunções sexuais devem ser tratadas por especialistas sem grande demora. Quanto mais rápido melhor o resultado.

Vamos exercitar ligações afetivas, uma dieta adequada, dançar, muitas viagens e praticar sexo. Assim vamos valorizar sentimentos e resgataremos nossa auto-estima, autoconfiança, emoções e finalmente criar uma parceria sexual.




Obesidade afeta a vida sexual masculina


Metade dos brasileiros está acima do peso e correm risco de ter disfunções sexuais

O homem brasileiro está ganhando cada vez mais peso. A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 divulgada pelo IBGE apontou que 50,1% dos brasileiros estão acima do peso. Estar acima do peso não é sinônimo de obesidade, mas sem dúvida é um sinal de alerta. Desse contingente, 12,4% já podem ser considerados dentro do quadro de obesidade. Com esse número crescendo, os problemas que essa doença pode trazer ficam ainda mais evidentes, como é o caso das complicações na vida sexual.


A obesidade, por si só, não seria um empecilho para a satisfação na vida sexual, mas diversos fatores ligados a ela acabam fazendo a diferença na hora do sexo. Para citar um exemplo, a obesidade afeta diretamente nosso sistema circulatório. A equação é simples: muita gordura no sangue atrapalha a circulação sanguínea, principalmente em vasos capilares como os da região peniana. Essa falta de circulação pode impedir uma ereção completa. Obesidade está ligada ao maior risco de doenças cardíacas, diabetes e hipertensão.

Diversas pesquisas já estudaram a ligação entre obesidade e disfunção erétil. Certa vez, um estudo da universidade de Nápoles, na Itália, acompanhou um grupo de homens obesos, sedentários e que apresentavam quadro de disfunção sexual. Aqueles que aliaram dieta com exercícios perderam peso e apresentaram melhora no desempenho sexual. Ao contrário, o grupo que não passou por dietas ou exercícios não apresentou nenhuma mudança.

"Problemas psicológicos, que podem ser causados pela obesidade, são os principais fatores que provocam dificuldades na hora do sexo."Mesmo que problemas circulatórios estejam entre as principais causas da disfunção erétil, o sobrepeso e a obesidade, muitas vezes, levam a quadros de ansiedade e auto-imagem negativa o que é bastante prejudicial nos relacionamentos e para a satisfação na vida sexual. Embora fatores físicos possam ser causa de muitos problemas, como disfunção erétil, ejaculação precoce, entre outros, a autoestima negativa e as causas psicológicas são os principais fatores que provocam dificuldades na hora do sexo.

Sabemos que, se compararmos os homens com as mulheres, elas se cuidam mais e realizam mais acompanhamentos preventivos. Os homens, em geral, acabam procurando ajuda quando os sintomas já estão bem evidentes. No Centro Médico Masculino, onde atuo, é muito comum recebermos pacientes com problemas ligados à vida sexual, que não se dão conta de como estão desleixados com a saúde e que, muitas vezes, estes "problemas" na hora do sexo nada mais são do que reflexo de outros problemas de saúde.


Então, não tem outra saída: é preciso se cuidar, ir ao médico regularmente e buscar orientação profissional assim que surgir um sinal de problema. Procurar uma atividade física e melhorar a alimentação são o primeiro passo, mas podem não fazer efeito sem o acompanhamento profissional


Sexo e exercícios aliviam dores musculares


Estudos mostram que gestos simples podem ser mais eficazes do que remédios

Quando os níveis de cansaço e irritação aumentam, entram em ação os poderosos relaxantes musculares tidos como o alívio certo para acabar com qualquer tipo de dor. Porém, com dias cada vez mais atribulados e a pressão constante das crises financeiras que podem atingir a todos, tomar remédios constantemente pode representar um sério perigo para a saúde.


Pensando nisso, especialistas em dor da Universidade de Nova York pesquisaram formas simples para acabar com a tensão nas costas, pescoço e ombros. Para eles, atividades físicas, sexo e uma boa conversa podem ter o mesmo efeito que remédios. Os profissionais esclarecem que, quando você está tenso, ansioso, temeroso ou com raiva, seus músculos se contraem e esta ação prolongada é a responsável por dores severas.

E, para se livrar desse incômodo, a receita é praticar exercícios que descarregam energia e que fazem suar. Para isso, basta manter uma rotina em que seja possível fazer uma caminhada rápida ou corrida, andar de bicicleta, natação, musculação ou fazer sexo. Para o diretor da pesquisa Norman Marcus, outro gesto simples que tem um efeito terapêutico é desabafar com uma pessoa em quem você confia

O professor da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica e clínico geral Samir Rahme, esclarece também que uma das melhores formas de se aliviar a tensão é se alongar. Mas ele alerta para a suavidade dos movimentos, evitando sentir dor com eles.


Rotação do pescoço
Sente-se numa cadeira, mantendo pescoço, ombros e tronco reto. Primeiro, vire lentamente a cabeça para a direita. Volte à posição inicial e repita para o lado esquerdo. Faça o movimento 10 vezes para cada lado.


Flexão lateral do pescoço

Incline o pescoço lateralmente até encostar a orelha no ombro (ou até onde você conseguir, sem que haja dor). Tome cuidado para não levantar o ombro, ele precisa ficar relaxado para que o alongamento surta efeito. Repita 10 vezes pra cada lado.


Flexão do pescoço

Dobre a cabeça para frente, encostando o queixo no peito. Mantenha aposição por 5 segundos e repita o movimento 10 vezes.


Extensão do pescoço

Leve a cabeça para trás, até que o queixo esteja apontando para o teto. Repita 10 vezes.





Falta de prevenção facilita expansão do HPV


Principal causadora do câncer de colo do útero, doença se espalha silenciosamente

Uma das DST (doenças sexualmente transmissíveis) mais comuns é o papilomavírus humano (HPV), que está por trás da quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero e de verrugas genitais.



Um estudo americano estimou que 75% a 80% dos adultos sexualmente ativos irá adquirir uma infecção do trato genital por HPV ao longo da vida - a maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos. Estima-se que cerca de 10% da população mundial apresenta o vírus.

O uso do preservativo é um importante aliado na prevenção à doença. Mas os dados não são animadores. Segundo pesquisa divulgada em 2009 pelo Ministério da Saúde, 95% da população sabe da importância do uso da camisinha. Mas apenas 46,5% das pessoas de 15 a 64 anos ouvidas pelos pesquisadores disseram adotar o preservativo em relações eventuais. Outro aliado no combate à doença é a vacinação.

Antes de iniciar a atividade sexual, além de toda a orientação que pode receber da ginecologista, a adolescente - ou mesmo a pré-adolescente - pode se vacinar contra o HPV. Desde agosto de 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou para uso no Brasil duas vacinas que inibem o contágio pelo papilomavírus.

Por enquanto, essas formas de imunização estão disponíveis somente na rede particular de saúde. A realização regular do exame de Papanicolau, de caráter preventivo para as mulheres que já têm atividade sexual, identifica se há alguma alteração no colo do útero, o que é provocado pelo papilomavírus.

Esse exame pode ser complementado com a colposcopia, através da qual também se verificam possíveis lesões causadas pelo HPV.

"A maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos".O que é o HPV

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região infectada nas partes íntimas. Portanto, pode ser contraído em qualquer tipo de relação sexual, incluindo sexo oral, anal ou qualquer outro envolvendo a área genital (até mesmo através dos dedos).

Ele provoca pequenas verrugas na pele dos lábios, na abertura da vagina ou ao redor/dentro do ânus. Embora as verrugas afetem ambos os sexos, as mulheres têm mais verrugas que os homens. Há mais de 100 tipos de HPV.

Eles são classificados como de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero. Os principais de alto risco são o 16 e o 18 - cerca de 70% dos cânceres de colo do útero são originados deles. Os principais de baixo risco são o 6 e o 11, causadores de 90% das verrugas genitais.

A infecção persistente com certos tipos de HPV pode levar ao câncer do colo do útero, que, só nos Estados Unidos, afeta mais de 10 mil mulheres a cada ano. O vírus pode causar também câncer de ânus, vagina, vulva, pênis ou boca.

"O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região infectada nas partes íntimas".Quais são os sintomas

As verrugas são da cor da pele ou róseas, podendo ser lisas e planas ou elevadas, com uma textura áspera. Geralmente, estão localizadas nos lábios ou na abertura da vagina, mas também podem aparecer ao redor ou dentro do ânus. Raramente, pode haver coceira, queimação ou dor na área genital.

As verrugas genitais podem ser descobertas no exame ginecológico, mas o diagnóstico correto é feito por meio de biópsia. Porém, o mais preocupante é que a maioria das pessoas que infectadas com o HPV não apresenta sinais ou sintomas e tem a cura da infecção no prazo de dois anos - muitas vezes sem tratamento. Em 10% a 20% das pacientes, entretanto, a infecção persiste.

Nessa situação, há uma maior probabilidade de se desenvolver um câncer no colo do útero. E não dá para saber quando o paciente foi infectado, já que as verrugas podem aparecer de semanas a um ano depois da exposição ao vírus.

Como é o tratamento

Há muitas maneiras de tratar as verrugas genitais: algumas envolvem o uso de medicamentos; outras, a realização de procedimentos.


A cauterização pode ser feita através de medicações, eletrocautério (cauterizador) ou laser. Mas, em estágios avançados do problema, é necessário realizar cirurgia para a retirada do colo do útero. E vale frisar que, mesmo com tratamento, as verrugas podem voltar. Isso ocorre porque, ao tratarmos as verrugas (sintomas), não eliminamos a causa do problema (o HPV).


Por outro lado, verrugas que ressurgem continuam a ser focos de transmissão da doença, e deve haver um acompanhamento pessoal e médico rotineiro para identificá-las e eliminá-las.


"Há mais de 100 tipos de HPV. Eles são classificados como de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero".A importância da vacinação

Existem dois tipos de vacinas. Uma delas é quadrivalente, porque previne contra os tipos 16, 18, 6 e 11. A outra é bivalente, prevenindo contra os tipos 16 e 18, que, como se viu, são os mais perigosos.


As vacinas foram desenvolvidas de acordo com os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Basicamente, elas estimulam a produção de anticorpos específicos para cada tipo de papilomavírus.


Ambas são administradas por injeção e requerem três doses cada uma - a segunda deve ser dada dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses depois da segunda. O ideal é que uma das vacinas seja aplicada na mulher antes de ela iniciar a vida sexual.


O Ministério da Saúde recomenda que, para tomar a vacina, a pessoa não tenha tido contato com o HPV e esteja na faixa dos 9 aos 26 anos. Espera-se que o uso de qualquer uma dessas vacinas reduza significativamente o número de mulheres que desenvolvem câncer cervical.



Dicas de prevenção

-Usar um preservativo a cada relação sexual. Vale lembrar que o sexo anal também requer o uso de preservativo. Mas sabe-se que, embora fundamental, a camisinha não fornece proteção completa contra a infecção pelo HPV, pois não cobre todas as partes expostas da pele genital;


-Restringir o número de parceiros sexuais;


-Evitar relação sexual em caso de um dos parceiros ter corrimento anormal, ardor ao urinar, erupção cutânea ou úlcera genital;


-Pessoas infectadas em tratamento devem evitar relações sexuais até que a doença esteja curada, a fim de que não aconteçam novas transmissões. Da mesma forma, deve-se evitar o sexo oral, no caso de haver úlceras ou bolhas ao redor da boca;


-As vacinas contra o HPV estão disponíveis na rede particular e podem ser tomadas dos 9 aos 26 anos de idade;


-Visitar regularmente a ginecologista para verificar se tem DST também é recomendado, especialmente se um ou ambos os parceiros têm outros parceiros sexuais.








































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