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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Seu xixi está saudável?

Entenda quando levantar de noite para urinar, sentir dor ou ardência são um problema.

Você faz xixi tantas vezes por dia que acaba se esquecendo de prestar atenção nele? Pois deveria ficar mais atento: segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), os problemas urinários atingem cerca de 10% da população. Essa necessidade básica indica como vai a saúde de todo o sistema urinário e ainda da próstata, no caso dos homens. E muitas vezes os problemas surgem por descuidos que chegam a ser bobos. Segundo o urologista Conrado Alvarenga, da Clínica de Reprodução Humana VidaBemVinda, de São Paulo, esquecer de tomar água durante o dia é um dos erros mais comuns quando o assunto é a saúde dos rins. Já que prevenir é o melhor remédio.

Levantar durante a noite para fazer xixi pode ser perfeitamente normal, principalmente nas épocas mais quentes do ano, quando você toma mais líquidos. "Muitas gente se esquece de tomar líquidos durante o dia e desconta a falha no período noturno, com grandes quantidades ingeridas no jantar e após o jantar", afirma o urologista Conrado Alvarenga. Isso acaba provocando a vontade de urinar durante a madrugada, o que não chega a ser um problema. Levantar à noite só deixa de ser normal quando o número de vezes aumenta progressivamente e começa a atrapalhar o sono. "Isto acontece, por exemplo, com homens com problema na próstata, que chegam a levantar três, quatro, cinco ou até mais vezes durante a madrugada".



Urina escura, muitas vezes, indica baixo consumo de água, principalmente em épocas mais quentes, quando a transpiração aumenta e há mais perda de líquido no suor e menos na urina. "Isso faz com que a urina fique mais concentrada, ou seja, com menos água", afirma o clínico geral Paulo Camiz, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Este baixo consumo aumenta o risco da formação de pedras nos rins e outros problemas urológicos associados. Alguns alimentos também escurecem a urina, como beterrabas e amoras, e algumas doenças, como a cirrose no fígado, também podem escurecer a cor da urina.

Pessoas com diabetes descompensado costumam ir muitas vezes ao banheiro ao longo do dia, isso porque o excesso de glicose no sangue precisa ser eliminado pelos rins com maior frequência. Homens com problema na próstata e mulheres com bexiga hiperativa (problema que faz com que o estímulo para a micção seja constante) também podem ir ao banheiro inúmeras vezes. O urologista Conrado Alvarenga lembra que aqueles que tomam muito líquido vão mais vezes ao banheiro, mas quando o número de vezes começa a incomodar ou atrapalhar as atividades do dia a dia, o médico deve ser procurado.

A ardência ao urinar, conhecida como disúria, é sintoma inicial de infecção urinária. Geralmente este sintoma é acompanhado de um aumento de frequência de micção, com quantidades pequenas de urina e em alguns casos até com sangramento associado. Algumas DSTs também podem causar este sintoma de ardor, principalmente quando acometem a uretra, masculina e feminina, conhecidas como uretrites. A gonorreia é um exemplo típico de uretrite.

Perder urina ao fazer um esforço o é um sinal clássico da incontinência urinária aos esforços. "O problema é muito comum em mulheres que tiveram parto normal, e bastante incômodo também", afirma o urologista Conrado. Geralmente é acompanhada de perdas urinarias com gargalhadas e com esforços físicos mais importantes. Estas mulheres muitas vezes passam a ter que usar absorventes ao longo de todo o dia, para se sentirem mais seguras. Uma boa opção no tratamento do problema é a fisioterapia uroginecológica que, com exercícios específicos, fortalece a musculatura do assoalho pélvico e trata o problema.


"Jato fraco, acompanhado de esforço urinário, é um sinal de obstrução da saída da urina da bexiga causada pela próstata", afirma Conrado Alvarenga. O crescimento prostático, causador do problema, deve ser avaliado cuidadosamente por um urologista quando trouxer dificuldades urinárias ao homem.

A vontade impetuosa de ir ao banheiro pode ser sinal de problemas. Acontece em mulheres e homens quando a bexiga se contrai para esvaziar, muitas vezes em momentos não apropriados. "Isso se chama hiperatividade do músculo da bexiga", afirma Paulo Camiz. Algumas vezes, esta urgência é acompanhada de perdas urinárias e é conhecida como urge-incontinência. Ambas as situações requerem avaliação médica especializada. A urgência é muito comum em homens com crescimento prostático sem tratamento.







Infecção urinária é mais frequente nas mulheres.
Falta de informação e demora no diagnóstico podem agravar o problema.

Você sabe qual é a especialidade do urologista? Ao contrário do que muita gente pensa, este médico não cuida apenas do aparelho reprodutor masculino, como é o ginecologista para a mulher. Na verdade, cabe ao especialista tratar de todos os órgãos que compõem o trato urinário, seja em homens ou mulheres.


Segundo relatos do urologista Wantuil Marques, não é incomum que pacientes do sexo masculino perguntem se ele atua em outra área, visto que por vezes há mulheres na sala de espera. "Essa desinformação sobre a abrangência da especialidade alcança não só os leigos, mas os próprios profissionais de saúde. Nunca é demais destacar que rins, ureteres e bexiga também estão no escopo da especialidade, que é clínica e cirúrgica", comenta.

Esta falta de informação, pode causar consequências terríveis, já que infecções bacterianas do trato urinário inferior chegam a ser até 20 vezes mais freqüentes na mulher, especialmente naquelas com vida sexual ativa. Uma das doenças urológicas que mais atinge mulheres é a incontinência urinária. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 20% da população feminina brasileira apresenta o distúrbio, que é caracterizado pela perda involuntária da urina. "Os principais fatores de risco são idade avançada, obesidade e partos por via vaginal", explica o urologista Gustavo Korst. "Há ainda alterações que são exclusivas delas - como a obstrução dos ureteres pelo útero grávido e a endometriose da bexiga", complementa Dr. Wantuil.

A demora no diagnóstico de diferentes patologias pode agravar infecções, além de piorar problemas como a obstrução do sistema de drenagem da urina - o que em casos mais graves ocasiona até a perda de um rim. Usualmente, elas buscam o ginecologista primeiro. Esse especialista assiste os problemas mais simples, mas costuma encaminhar ao urologista para investigação e diagnóstico. "A urologia mundial está tão atenta à questão que, nos últimos 20 anos, tem atuado no desenvolvimento de uma sub-especialidade, a Uroginecologia. Com isso, estamos cada vez mais preparados para lidar com aspectos fisiológicos do organismo feminino, inclusive durante a gravidez", conclui Dr. Wantuil.



Deficiência de vitamina D é associada à incontinência urinária


Estudo recente relaciona baixas do nutriente a problemas pélvicos nas mulheres.

A deficiência de vitamina D pode causar problemas de incontinência urinária e fecal nas mulheres. Quem indica isso é um recente estudo do National Health and Nutrition Examination Survey, nos Estados Unidos, que verificou a ligação entre os níveis de vitamina D e distúrbios pélvicos, analisando mais de 1.800 mulheres acima dos 20 anos.


Os resultados mostraram que 82% das mulheres apresentavam níveis de vitamina D considerados insuficientes pelos médicos. Ao menos um dos distúrbios pélvicos foram relatados por 23% das mulheres e os níveis médios de vitamina D foram significativamente menores entre aquelas com os distúrbios como incontinência urinária, prolapso genital (conhecido como "bexiga caída") e incontinência fecal. Em mulheres idosas, o risco de incontinência urinária foi 45% menor entre aquelas com níveis satisfatórios de vitamina D.

A vitamina D é uma vitamina essencial necessária para ossos e força muscular. O corpo produz vitamina D em resposta à exposição solar, mas a vitamina também é comumente encontrada nos alimentos. Os pesquisadores dizem que a deficiência de vitamina D já era associada a um risco maior de osteoporose e estudos recentes também relacionam o enfraquecimento dos ossos a esses distúrbios pélvicos.

Outros estudos recentes mostraram que a falta de Vitamina D no organismo pode prejudicar o tratamento de pacientes com câncer de mama e sua deficiência pode aumentar a pressão arterial . A vitamina D pode ser encontrada no leite, óleo de fígado de peixe e alguns cereais que são fortificados com essa vitamina. O corpo pode absorver boa quantidade de vitamina D com exposição à luz solar de 10 a 15 minutos duas vezes ao dia.


O que é Incontinência urinária?


Sinônimos: Perda do controle da bexiga; Micção incontrolável; Micção - incontrolável; Incontinência - urinária

A incontinência urinária (ou da bexiga) ocorre quando não é possível ter controle sobre a urina que sai da uretra, canal que leva a urina da bexiga para fora do organismo. Esse problema pode variar de um vazamento de urina ocasional até uma completa incapacidade de reter a urina.


Os três tipos principais de incontinência urinária são:

•Incontinência de esforço ocorre durante algumas atividades, como tossir, espirrar, rir ou realizar exercícios.

•Incontinência de urgência - envolve uma necessidade súbita e forte de urinar, seguida de uma contração instantânea da bexiga e a perda involuntária de urina. Não há tempo suficiente para chegar ao banheiro quando você percebe que precisa urinar.

•Incontinência de sobrefluxo - ocorre quando a bexiga não se esvazia por completo, o que leva ao gotejamento.

•Incontinência mista - envolve mais de um tipo de incontinência urinária.



Considerações

A incontinência é mais comum entre idosos. As mulheres estão mais propensas a ter incontinência urinária do que os homens.

Crianças e bebês não são considerados incontinentes, pois simplesmente ainda não aprenderam a controlar a vontade de ir ao banheiro. Acidentes ocasionais são comuns em crianças de até 6 anos. Crianças (e às vezes adolescentes) do sexo feminino podem apresentar pequenos vazamentos de urina ao rir.

A enurese noturna em crianças é normal até a idade de 5 ou 6 anos.



Micção normal

Normalmente, a bexiga começa a se encher de urina que provém dos rins. Ela se expande para permitir volumes maiores de urina.

A primeira vontade de urinar ocorre quando há cerca de 200 mL (pouco menos de 1 xícara) de urina retida na bexiga. Um sistema nervoso saudável responde a essa sensação de expansão alertando o indivíduo por meio da vontade de urinar,permitindo, ao mesmo tempo, que a bexiga continue enchendo.

Um indivíduo normal pode reter cerca de 350 a 550 ml (mais de 2 xícaras) de urina. Dois músculos ajudam a controlar o fluxo de urina:

•O esfíncter (o músculo circular ao redor da abertura da bexiga) deve ser capaz de se contrair para evitar que a urina vaze.

•O músculo da parede da bexiga (detrusor) deve se manter relaxado para que a bexiga possa se expandir.

No momento de esvaziar a bexiga, o músculo da parede da bexiga (detrusor) se contrai ou se aperta para forçar a urina para fora da bexiga. Antes da contração desse músculo, o corpo deve ter a capacidade de relaxar o esfíncter para permitir que a urina seja expelida.


A capacidade de controlar a urina depende de uma anatomia normal, um sistema nervoso funcionando normalmente e a capacidade de reconhecer e responder à vontade de urinar.

Causas

As causas são:

•Problemas anatômicos

•Bloqueio

•Problemas cerebrais ou nervosos

•Distúrbios musculares ou nervosos (distúrbios neuromusculares)

•Demência ou outros problemas psicológicos que afetam a capacidade de reconhecer ou responder à necessidade de urinar.


A incontinência pode ser de caráter repentino e temporário ou constante e de longo prazo. As causas da incontinência repentina ou temporária incluem:

•Convalescência por exemplo, durante a recuperação de uma cirurgia

•Alguns medicamentos (como diuréticos, antidepressivos, tranquilizantes e alguns remédios para tosse e resfriado e anti-histamínicos para alergias)

•Confusão mental

•Gravidez

•Infecção ou inflamação na próstata

•Acúmulo fecal causado por forte constipação, causando pressão sobre a bexiga

•Infecção do trato urinário (ou inflamação)

•Ganho de peso


Possíveis causas da incontinência de longo prazo:

•Mal de Alzheimer

•Câncer de bexiga

•Espasmos da bexiga

•Depressão

•Próstatas grandes

•Problemas neurológicos, como esclerose múltipla ou derrame

•Danos aos nervos ou aos músculos após radioterapia pélvica

•Prolapso pélvico em mulheres - queda ou deslocamento da bexiga, uretra ou reto para a área vaginal, muitas vezes relacionado a várias gestações ou partos

•Problemas na estrutura do trato urinário

•Lesões na coluna

•Fraqueza do esfíncter

•o músculo circular da bexiga responsável por abri-la e fechá-la. Isso pode acontecer após uma cirurgia vaginal ou na próstata


Cuidados em casa


Procure um médico para realizar um exame inicial e um plano de tratamento. As opções de tratamento variam, dependendo do caso e do tipo da incontinência. Felizmente, há muitas medidas que você pode seguir para ajudar a controlar a incontinência.

Os seguintes métodos podem ser usados para fortalecer os músculos do assoalho pélvico:

•Reeducação da bexiga envolve urinar em horários programados, mesmo que você não esteja com vontade. Entre esses horários, você deve tentar esperar até o próximo horário programado. Primeiro, você precisará programar intervalos de 1 hora. De forma gradual, você poderá aumentar para intervalos de 1 a 2 horas, até que passe a urinar a cada 3 a 4 horas sem vazamento.

•Exercícios de Kegel - contraia os músculos do assoalho pélvico por 10 segundos e, em seguida, relaxe-os por 10 segundos. Repita 10 vezes. Pratique esses exercícios três vezes por dia. Você pode praticá-los em qualquer lugar e a qualquer momento.

Para localizar os músculos pélvicos, ao começar a praticar os exercícios de Kegel, interrompa o fluxo de urina em meio ao ato de urinar. Os músculos necessários para esse procedimento são os músculos do assoalho pélvico. NÃO contraia os músculos do abdome, das coxas e das nádegas. E NÃO pratique os exercícios em excesso. Isso poderá cansar os músculos e agravar a incontinência.

Dois métodos chamados de biofeedback e estimulação elétrica podem ajudá-lo a aprender como praticar os exercícios de Kegel. O biofeedback utiliza eletrodos colocados sobre os músculos do assoalho pélvico, que emitem uma resposta quando os músculos são contraídos e quando estão relaxados. A estimulação elétrica utiliza uma corrente elétrica de alta tensão para estimular os músculos do assoalho pélvico. Esse procedimento pode ser realizado em casa ou durante uma consulta médica, por 20 minutos, diariamente, por até 4 dias.

O biofeedback e a estimulação elétrica não serão mais necessários quando você for capaz de identificar os músculos do assoalho pélvico e conseguir fazer os exercícios por conta própria.

O uso de cones vaginais melhora o desempenho dos exercícios de Kegel para mulheres. Há outros procedimentos para tratar a incontinência.

Para conter o vazamento, use absorventes ou fraldas para adultos. Há vários produtos, especificamente desenvolvidos, que podem ser usados sem que ninguém perceba, apenas você.




Outras medidas incluem:


•Regule seu intestino para evitar a prisão de ventre. Tente aumentar as fibras na sua dieta alimentar.

•Pare de fumar para reduzir a tosse e a irritação da bexiga. Fumar também aumenta o risco de câncer na bexiga.

•Evite o álcool e bebidas cafeinadas, principalmente o café, que pode superestimular a bexiga.

•Perca peso, se for necessário.

•Evite alimentos e bebidas que possam irritar a bexiga, como comidas picantes, bebidas gaseificadas, frutas e sucos cítricos.

•Mantenha o açúcar do sangue sob controle, caso você tenha diabetes.

Seu médico poderá recomendar medicamentos ou cirurgia, especialmente se os cuidados em casa não estiverem ajudando ou se os sintomas estiverem piorando.



Os medicamentos que podem ser prescritos incluem remédios que relaxam a bexiga, aumentam o tônus muscular da bexiga ou fortalecem o esfíncter.



A cirurgia pode ser necessária para eliminar uma possível obstrução ou deformidade entre o colo da bexiga e a uretra.


Se você tiver incontinência de sobrefluxo ou não puder esvaziar a bexiga por completo, poderá ser recomendado um cateter. No entanto, o uso de cateter pode deixá-lo exposto a possíveis infecções.

Prevenção

A prática de exercícios de Kegel durante a gravidez e logo após o parto pode ajudar a prevenir a incontinência relacionada ao parto.



Buscando ajuda médica


Converse sobre a incontinência com seu médico. Os ginecologistas e os urologistas são os especialistas mais familiarizados com esse problema. Eles podem avaliar as causas e recomendar as abordagens de tratamento adequadas.

Ligue para o serviço de emergência local (como 192) ou procure um atendimento de emergência se algum dos sintomas a seguir estiver acompanhando uma súbita perda do controle da urina:


•Dificuldade de falar, caminhar ou se expressar

•Fraqueza, dormência ou formigamento súbitos em um braço ou uma perna

•Perda da visão

•Perda de consciência ou desorientação

•Perda do controle intestinal


Ligue para o médico se:

•Você estiver com prisão de ventre há mais de 1 semana

•Você tiver dificuldade para iniciar o fluxo de urina, apresentar gotejamento, enurese noturna, dor ou ardência ao urinar, maior frequência ou urgência, urina escurecida ou com sangue

•Você estiver tomando remédios que podem causar incontinência - NÃO altere ou interrompa nenhuma medicação sem comunicar o médico.

•Você tiver mais de 60 anos e sua incontinência for recente, especialmente se estiver tendo problemas de memória ou com seus cuidados pessoais

•Você tiver vontade de urinar frequentemente, mas expele apenas pequenas quantidades de urina

•Você sentir a bexiga cheia mesmo após ter acabado de urinar

•A incontinência persistir por mais de 2 semanas mesmo com os exercícios para fortalecer os músculos pélvicos

Na consulta médica

O médico preparará seu histórico médico e fará um exame físico, com foco no abdome, genitais, pelve, reto e sistema neurológico.

As perguntas do histórico médico poderão incluir:


•Há quanto tempo a incontinência tem sido um problema para você?

•Quantas vezes isso acontece por dia?

•Você percebe a necessidade de urinar antes do vazamento?

•Você se dá conta imediatamente que urinou?

•Você se sente molhado a maior parte do dia?

•Você usa fraldas protetoras para casos de acidentes? Com que frequência?

•Você evita situações sociais devido a possíveis acidentes?

•Você já teve infecções urinárias anteriormente? Você acha que pode ter uma agora?

•É mais difícil controlar a urina quando você tosse, espirra, tensiona os músculos ou ri?

•É mais difícil controlar a urina quando você corre, salta ou caminha?

•A incontinência piora quando você está sentado ou em pé?

•Você está com prisão de ventre? Há quanto tempo?

•Você toma alguma providência para diminuir ou evitar acidentes?

•Você já fez algum tratamento para esse problema anteriormente? Isso ajudou?

•Você já tentou praticar os exercícios para o assoalho pélvico (Kegel)? Eles ajudaram?

•Que procedimentos, cirurgias ou lesões você já teve?

•Que medicamentos você toma?

•Você bebe café? Em que quantidade?

•Você bebe álcool? Em que quantidade?

•Você fuma? Quantos cigarros por dia?

•Você tem diabetes ou um histórico familiar de diabetes?

•Você apresenta algum outro sintoma?



Entre os exames de diagnóstico que podem ser realizados estão:

•Urinálise

•Cultura da urina, para verificar se há infecção, se for indicado

•Cistoscopia (inspeção do interior da bexiga)

•Exames urodinâmicos (exames que medem a pressão e o fluxo urinário)

•Urofluxo (para medir o padrão do fluxo de urina)

•Resíduo pós-miccional (RPM) para medir a quantidade de urina existente após a micção

Outros exames podem ser realizados para descartar a possibilidade de fraqueza pélvica como causa da incontinência. Um desses exames é chamado de teste do cotonete. Esse teste envolve medir a alteração do ângulo da uretra quando ela está em repouso e quando está tensionada. Uma alteração de ângulo maior que 30 graus costuma indicar fraqueza significativa dos músculos e tendões que sustentam a bexiga.




Fontes e referências:

Gerber GS, Brendler CB. Evaluation of the urologic patient: History, physical examination, and urinalysis. In: Wein AJ, ed. Campbell-Walsh Urology. 9th ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier;2007:cap. 3.
Holroyd-Leduc JM, Tannenbaum C, Thorpe KE, Straus SE. What type of urinary incontinence does this woman have? . 2008;299:1446-1456.
Rogers RG. Clinical practice: urinary stress incontinence in women. N Engl J Med. 2008;358:1029-1036.
Shamliyan TA, Kane RL, Wyman J, Wilt TJ. Systematic review: randomized, controlled trials of nonsurgical treatments for urinary incontinence in women. Ann Intern Med. 2008;148:459-473.


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