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sábado, 4 de agosto de 2012

Sedentarismo pode matar

Sedentarismo pode matar tanto quanto o tabagismo, diz estudo


Estima-se que 1 em cada 10 mortes está relacionada à inatividade física

Todo mundo sabe que o tabagismo é altamente prejudicial à saúde e que o hábito leva milhões de pessoas ao óbito todos os anos. Mas um novo estudo publicado no The Lancet mostrou que o sedentarismo pode ser tão prejudicial quanto fumar, uma vez que favorece o desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas, como o diabetes. A pesquisa foi realizada pela Brigham and Women's Hospital e pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos.



Os especialistas descobriram que não praticar exercícios moderados por, pelo menos, 150 minutos durante a semana (tempo recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention), estava relacionado a 5,3 milhões de mortes no mundo em 2008. O número representa 9% de todas as mortes anuais no planeta. O perigo do mau hábito foi comparado ao do tabagismo, que mata cerca de cinco milhões de pessoas todos os anos.


O número, entretanto, é contestado por Timothy Armstrong, coordenador do programa de vigilância e base-populacional da Organização Mundial da Saúde. Segundo ele, a estimativa é de que a inatividade física seja responsável por 3,2 milhões de mortes por ano no mundo. Ainda assim, ele reforça que o sedentarismo, de fato, é um importante fator de risco para inúmeras doenças que podem matar, ficando atrás apenas da hipertensão, do tabagismo e do colesterol alto.


Para começar a praticar exercícios, nem sempre é necessário fazer grandes mudanças na rotina. Ir ao trabalho de bicicleta, optar pelas escadas ao invés do elevador ou descer alguns pontos antes do local onde você costuma sair do ônibus também são maneiras de movimentar o corpo.



Conheça as doenças que você pode prevenir ao largar o sedentarismo


Você pode até enumerar uma lista razões para não praticar exercícios - falta de tempo e de dinheiro costumam ser as principais justificativas. Mas será que você realmente conhece os perigos do sedentarismo? Veja a seguir algumas das principais doenças relacionadas à inatividade física.


Diabetes

O aumento da gordura localizada, principalmente na região abdominal, é um dos principais fatores de risco para a resistência à insulina. Isso faz com que esse hormônio não consiga mais agir no organismo, resultando no aumento das taxas de açúcar no sangue.


Câncer

A obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, por isso, quem pratica exercícios e, consequentemente, tem maior controle sobre o peso, reduz o risco de ter a doença.


Hipertensão

Se você pensa que o coração de pessoas que são fisicamente ativas trabalha mais se enganou. Como o músculo não é regularmente exercitado, ele acaba se esforçando mais para fazer com que o sangue percorra todo o organismo. Assim, quem pratica exercícios aumenta a capacidade e a resistência cardiovascular.


Obesidade

Excesso de consumo de alimentos ou falta de estímulo para a queima de energia são os grandes responsáveis pela obesidade. Desse modo, além de ajustar a alimentação, é necessário movimentar o corpo para acelerar o metabolismo e, com isso, criar um equilíbrio que leve à manutenção do peso.


Osteoporose

Exercícios também ajudam na formação de massa óssea, reduzindo o risco de osteoporose. Além disso, atividades físicas ainda auxiliam na fixação do cálcio nos ossos



Idosos ignoram que colesterol alto e sedentarismo levam a problemas do coração


Descoberta alarmante motiva especialistas a realizarem simpósio sobre cardiogeriatria

Apenas uma, em cada dez pessoas com mais de 60 anos, vincula problemas como o colesterol, hipertensão, diabetes e a má alimentação ao risco de doenças cardiovasculares. O resultado alarmante é parte de uma pesquisa inédita, realizada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).


O desejo da SOCESP, que entrevistou 2.096 pessoas em 85 cidades do Estado de São Paulo, era identificar o conhecimento da população quanto aos riscos de doenças ligadas ao coração. O resultado revela que apenas 8% dos entrevistados associam o sedentarismo, o diabetes ou a grande ingestão de gorduras como fatores de risco. Outras doenças diretamente relacionadas com os problemas cardiovasculares não foram consideradas importantes, a hipertensão foi citada somente por 26%, e o colesterol por 13% dos entrevistados.

O presidente da SOCESP, Ari Timerman afirma que maior problema diante dos dados está na constatação de que as pessoas não estão tomando os cuidados necessários para evitar problemas futuros. O resultado revela que poucos estão preocupados ou evitando fatores de risco determinantes para a ocorrência de um evento cardiovascular e o principal em uma faixa etária muito crítica .

Outro importante fator que aumenta em 200% os riscos de ter um derrame não foi lembrado pelos entrevistados, apenas 28% da população do estado citou o tabagismo como uma ligação para a doença e 17% não conseguiu citar ao menos um fator de risco.

A prevenção é o melhor dos caminhos para evitar um problema cardiovascular, conscientizar a população e diminuir o número de mortes, que hoje passa das 300 mil no país , lembra o presidente da Associação de Cardiologia de São Paulo que, como medida urgente, vai realizar o I Simpósio de Cardiogeriatria. O evento será nos dias 1º e 2 de agosto, em Campos do Jordão.

Largue o sedentarismo e se proteja de doenças


Veja por que os exercícios contribuem para um coração forte e emoções equilibradas

Ansiedade


Tensão constante, preocupação, medo e até falta de controle sobre as próprias ações são alguns dos sintomas dos transtornos de ansiedade. Todas essas condições são intensificadas pelo sedentarismo, pois há inibição da produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam uma sensação relaxante e de bem-estar, explica o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho. Assim, quem pratica exercícios consegue lidar melhor com a ansiedade e até tem uma noite de sono mais tranquila e ganhando produtividade durante o dia.


Diabetes


Segundo o endocrinologista Paulo, o aumento da gordura localizada, principalmente na região abdominal, é um dos principais fatores que levam ao quadro de resistência à insulina. "O hormônio sintetizado no pâncreas não consegue mais agir no organismo, fazendo com que o nível de açúcar no sangue fique muito elevado", explica. A melhor forma de se prevenir contra o diabetes é aliando uma boa alimentação à prática regular de exercícios físicos.s


Câncer


Alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata, estão diretamente associados à obesidade, uma das principais doenças decorrentes do sedentarismo. Isso porque o excesso de peso aumenta a produção de radicais livres pelo corpo, fazendo com que o organismo não dê conta de combatê-los. Isso origina pequenas inflamações que podem se tornar um câncer. Além disso, pessoas que praticam exercícios também costumam ter hábitos de vida mais saudáveis, como se alimentar de maneira equilibrada e fazer exames médicos rotineiramente.


Pressão alta


"Indivíduos sedentários obrigam o coração a trabalhar mais: o músculo cardíaco precisa fazer mais pressão para que o sangue consiga correr por todo o corpo, aumentando a pressão arterial", explica o cardiologista Rui Ramos, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). Por isso, quem realiza atividades físicas não só reduz a pressão como ainda previne contra o aparecimento da doença, pois aumenta a capacidade e a resistência cardiovascular.



Obesidade


Se o organismo consegue aproveitar tudo o que você come, seu peso permanece estável. Mas se, por outro lado, há excesso no consumo ou falta de estímulos para a queima de energia, o resultado será o ganho de peso. "Cultivar uma alimentação saudável e praticar exercícios, que aceleram o metabolismo, é a receita Ideal contra a obesidade", afirma Paulo Rosenbaum.


Osteoporose


"Os exercícios ajudam na formação de massa óssea e, por isso, previnem o desenvolvimento da osteoporose", afirma Ricardo Nahas. Segundo ele, a atividade física também ajuda a fixar o cálcio nos ossos, o que é fundamental para evitar a doença, uma vez que ela é causada pela progressiva descalcificação.


Doenças cardiovasculares


"Durante a prática de exercícios, o coração aumenta a produtividade, tornando-se capaz de suprir demandas maiores de oxigênio e nutrientes pelas células", afirma o clínico da Unifesp Paulo Olzon. O sedentário, por sua vez, não estimula o coração, ficando sujeito ao aparecimento de doenças cardiovasculares ocasionadas pelo endurecimento das artérias e pela formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos.


Trombose


O sedentarismo favorece a formação de trombos (coágulos sanguíneos) nas pernas. A prática de exercícios estimula a circulação e previne o problema de forma natural. "Se você passa muito tempo sentado, organize a rotina para se levantar e fazer breves caminhadas algumas vezes ao dia. Essa é uma maneira simples de estimular a circulação e evitar a trombose", afirma o cardiologista Rui Ramos. A tática torna-se ainda mais eficiente combinada à prática de exercícios físicos regulares.


Depressão



'O sedentário não tem disposição para executar as tarefas do trabalho, realizar programas de lazer e ainda se entrega mais facilmente a vícios, como o alcoolismo", afirma o médico do esporte Ricardo. Se você já tem predisposição à depressão, a ausência de atividades físicas acentua ainda mais esta tendência. Por outro lado, aderir a um treino regular pode funcionar como coadjuvante no tratamento da doença.



Identifique os sintomas da síndrome metabólica



Alimentação inadequada e sedentarismo estão relacionados à doença

A praticidade dos restaurantes fast food acaba fazendo deles opção principal na rotina de muita gente. Falta de tempo também é a desculpa de muitos que não praticam nenhuma atividade física. Mas esse estilo de vida pode ser muito prejudicial à saúde.


Considerada uma doença da civilização moderna associada à obesidade e resultado de alimentação inadequada e do sedentarismo, a Síndrome Metabólica (SM) - ou plurimetabólica - é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da insulina, que obriga o pâncreas a produzir mais hormônio.

As manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que entre pessoas de 30 a 40 anos. Segundo a médica do trabalho Vânia Baggio, praticamente todos os componentes da SM são inimigos ocultos, pois não provocam sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.

Como a obesidade é o fator que costuma precipitar o aparecimento da doença, dieta adequada e atividade física regular são as primeiras medidas necessárias para reverter o quadro. "No caso da presença de fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos torna-se obrigatória", afirma a médica.


Fatores de risco


- Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;


- Hipertensão arterial;


- Níveis altos de colesterol ruim (LDL) e baixos do colesterol bom (HDL);


- Aumento dos níveis de triglicérides;


- Obesidade, especialmente a central (ou periférica) que deixa o corpo com o formato de maçã e está associada à presença de gordura visceral;


- Ácido úrico elevado;


- Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;


- Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;


- Processos inflamatórios (a inflamação da camada interna dos vasos sangüíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares);


- Resistência à insulina por causas genéticas.


- Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de aplicação de glicose;


- Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;


- Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;


- Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.


- Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.






















































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