” Nos casos em que a mãe é fumante, estima-se uma chance maior (70%) para infecções respiratórias e de ouvido médio do que nos casos em que a mãe não é fumante. Esta chance torna-se mais elevada em crianças de até um ano de idade , se o pai for fumante. A chance aumenta mais ainda (50%) caso haja mais de dois fumantes em casa, convivendo com essas crianças.”
VAMOS REPETIR:
Tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por não-fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados.É a terceira maior causa de morte evitável no mundo, explica o INCA. Os efeitos em crianças são:
•maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
•risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.
- Em bebês:
• risco cinco vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
•maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa
TRATAMENTO
Há diversas opções de tratamento para o tabagismo, que vêm se mostrando muito úteis para auxiliar o fumante no processo de abandono do cigarro, explica o site ACT -Aliança de Controle do Tabagismo, http://actbr.org.br . “Podem ser utilizadas separadamente ou combinadas e incluem:
• medicamentos específicos que atuam sobre a vontade de fumar
• terapia de reposição nicotínica (TRN) através de gomas de mascar, adesivos transdérmicos, spray nasal e inalante em aerossol
• terapia cognitiva comportamental
-estes métodos de tratamento estão disponíveis no Brasil, com exceção do spray nasal e inalante em aerossol
-a associação de recursos terapêuticos têm se mostrado o método mais eficaz para o tratamento, ou seja, combinar a terapia cognitiva comportamental com TRN e medicamentos eleva as possibilidades de sucesso no tratamento, mas cada caso deve ser avaliado individualmente
- estímulos externos podem ajudar o fumante procurar tratamento: apoio familiar, restrição à publicidade do tabaco e divulgação ampla de seus malefícios, restrições legais quanto ao fumo em ambientes coletivos. Atitudes muito críticas, depreciativas ou cobranças mostram-se ineficazes.
”
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