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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tireoide, tire suas dúvidas.

Saiba quais são os sinais e sintomas que ajudam a identificar o hipotireoidismo


Doença bastante comum e potencialmente séria pode passar despercebida.

Alimentos que auxiliam no funcionamento da tireoide.

Glândula precisa de nutrientes, como o iodo, para produção de hormônios



Escrito por:

Danilo Höfling
Endocrinologia




Especialista Minha Vida

O hipotireoidismo é o conjunto de sintomas e sinais clínicos resultantes da secreção insuficiente dos hormônios tireóideos para suprir as necessidades do organismo. Pode, também, ser decorrente da falha da ação dos hormônios produzidos pela glândula tireoide. A deficiência hormonal é potencialmente séria e, frequentemente, pode passar despercebida. Em contrapartida, é de fácil diagnóstico e tratamento.



Várias doenças podem provocar o hipotireoidismo, contudo, a Tireoidite Crônica Autoimune - também chamada de Tireoidite de Hashimoto - é a mais frequentemente responsável pelo seu aparecimento. Ela ocorre mais comumente em áreas geográficas onde a dieta é insuficiente em iodo, tais como o Brasil. Nesse tipo de tireoidite são produzidas reações imunes contra as próprias estruturas do corpo humano. Em outras palavras, o organismo passa a atacar e destruir suas próprias células. Neste caso, as da glândula tireoide.



Há algumas condições que podem predispor as pessoas a um maior risco de desenvolver hipotireodismo - tais como o histórico familiar de Tireoidite de Hashimoto na família-, quem foi submetido à radioterapia da região cervical ou à cirurgia do pescoço, quem têm outras doenças autoimunes (lúpus, vitiligo, artrite reumatoide etc.) e as mulheres no período pós-parto.



As manifestações clínicas do hipotireoidismo são muitas, incluem vários aparelhos e sistemas orgânicos e dependem da intensidade da carência de hormônios tireóideos. O diagnóstico é baseado nas manifestações clínicas e nos testes laboratoriais. As principais manifestações clínicas do hipotireoidismo são:



•Aumento de peso

•Bradicardia (redução da frequência de batimentos cardíacos por minuto)

•Cabelos secos e frágeis

•Cãibra

•Cansaço

•Constipação intestinal

•Depressão

•Derrame pleural

•Diminuição da memória

•Dispneia (sensação de falta de ar)

•Alterações do ciclo e do fluxo menstrual

•Dor muscular

•Edema de face, especialmente das pálpebras

•Edema de mãos, pernas (que não deprime após a compressão) e pés

•Fraqueza

•Aumento do colesterol total e incremento do LDL colesterol

•Intolerância ao frio

•Mãos e pés frios

•Parestesias (formigamentos)

•Pele seca, delgada, pálida ou amarelada (excesso de caroteno - carotenose)

Fatores de risco e diagnóstico

É claro que esses sintomas e sinas são comumente encontrados em pessoas sem hipotireoidismo, uma vez que podem ser provocados por muitas razões. Dessa maneira, tais manifestações clínicas têm maior probabilidade de indicar hipotireoidismo quando estão combinadas e seu aparecimento é recente.



Várias doenças podem provocar o hipotireoidismo, contudo, a Tireoidite Crônica Autoimune - também chamada de Tireoidite de Hashimoto - é a mais frequentemente responsável pelo seu aparecimento. Diante de uma suspeita clínica, a dosagem sérica de tireotropina (o TSH, hormônio produzido pela hipófise que tem a função de estimular a fabricação dos hormônios tireóideos) e tetraiodotironina livre (T4 livre, um dos hormônios produzidos pela tireoide) é, na maioria das vezes, suficiente para estabelecer o diagnóstico do hipotireoidismo. As determinações das concentrações de anticorpos antitireoideos no sangue (anticorpos produzidos pelo sistema imune de um indivíduo contra substâncias de sua própria tireoide) são importantes para estabelecer a causa da doença, que é mais comumente associada à Tireoidite de Hashimoto.



Adultos com hipotireoidismo sintomático têm, frequentemente, os níveis sanguíneos de TSH acima de 10 mU/L, associadas às de T4 total ou livre abaixo dos valores de referência. Outros adultos apresentam hipotireoidismo menos intenso, com os níveis sanguíneos de TSH, habitualmente, entre 5 mU/L e 10 mU/L, mas as de T4 total e/ou livre encontram-se dentro dos valores de referência. Tal condição nomeia-se hipotireoidismo subclínico.



Acompanhamento

Uma vez estabelecido o diagnóstico de hipotireoidismo, é indicado o início da terapia de reposição com hormônio tireóideo (levotiroxina). A finalidade é normalizar as concentrações dos hormônios tireóideos e do TSH.



Vale lembrar que o acompanhamento constante dos pacientes com hipotireoidismo é muito importante. Eles devem ser avaliados sistematicamente e não, simplesmente, tomar a levotiroxina e esquecer completamente da tireoide. Isso porque as doses necessárias de levotiroxina podem variar periodicamente. Uma situação comum e, infelizmente, pior, é a descontinuação do tratamento por parte de alguns pacientes. Além de provocar sintomas e sinais de hipotireoidismo, isso também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, por exemplo.



É particularmente preocupante quando as mulheres em idade fértil suspendem seu tratamento, pois, se engravidarem, a falta de hormônio tireóideo pode levar a sérios problemas de desenvolvimento do sistema nervoso do feto. Entretanto, todos esses inconvenientes podem ser facilmente prevenidos quando se faz um monitoramento adequado com um especialista.



Selênio: essencial ao bom funcionamento da tireóide



Dra. Glaucia Duarte é médica endocrinologista

Reposição do micronutriente reduz prevalência da tiroidite pós-parto
O selênio é importante na nutrição humana e animal. Está presente em uma enzima antioxidante (glutationa peroxidase), que atua impedindo a formação excessiva de radicais livres e no controle de processos envolvendo estresse orgânico. Também é necessário na tireóide, atuando na conversão do hormônio T4 em sua forma mais ativa, T3. A ingestão recomendada a um adulto é de 55 a 70 mcg (microgramas) e as principais fontes nutricionais onde ele está presente são a castanha-do-Pará (que contém 120 mcg em apenas uma unidade), nos frutos do mar, aves e carnes vermelhas, além de nos grãos de aveia e no arroz integral.


Sua deficiência pode causar dores e sensibilidade muscular, alterações no pâncreas e, estudos relatam, maior suscetibilidade em alguns casos de câncer. Seu excesso, em contrapartida, provoca fadiga muscular, alterações vasculares, queda de cabelo, unhas fracas, alterações no esmalte dos dentes, dermatites e vômito.

Devido à sua ação no sistema imunológico, combatendo os danos causados pelo excesso de oxidação, o selênio está associado à modulação de processos inflamatórios, como a tiroidite pós-parto.

É uma doença caracterizada pelo hipertiroidismo seguida de hipotireoidismo, ambos transitórios ou permanentes. Ocorre em 5 a 9% das puérperas em até 12 meses pós-parto e é mais comum em mulheres já predispostas a desenvolver a doença, ou seja, que já tinham os anticorpos antitireodianos pré-existentes e, durante a gravidez, pelo aumento dos títulos destes auto-anticorpos, terminam com um distúrbio auto-imune precipitado por alterações imunológicas do puerpério.

Pesquisas mostram a persistência do hipotireoidismo em 20 a 30% dos casos. Em um estudo, realizado por Negro et al, 77 mulheres com anticorpos antitireoidianos foram suplementadas, durante e após a gestação, com 200 mcg de selênio ao dia.

A prevalência de tiroidite pós-parto foi menor naquelas que usaram a suplementação (28,6%) quando comparadas às que não suplementaram (48,6%). O autor concluiu que os resultados são promissores, mas ainda não se deve generalizar a suplementação como consenso a todas as gestantes, deverá ser uma indicação futura àquelas com sinais de tiroidite.


Mas, o que deve, sim, ser uma prática, é a dosagem de hormônios na gestação e no puerpério, fazendo um rastreamento preventivo da tiroidite pós-parto.


Dra. Glaucia Duarte é médica endocrinologista, doutorada em Endocrinologia e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), da Sociedade Latino Americana de Tireóide e do ICCIDD (International Council for the Control of Iodine Deficiency).

Para saber mais, acesse: http://draglauciaduarte.wordpress.com/



Entendendo a tireóide


Ela regula o metabolismo e determina engordas e emagrecimentos

Por Especialista

Escrito por:

Wagner Montenegro

Cirurgia plástica


Especialista Minha Vida

Cerca de 15% das mulheres sofrem com problemas na glândula que parece uma gravata-borboleta, a tireóide. Ela fica no pescoço e produz os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), fundamentais para o equilíbrio do funcionamento do metabolismo.

Nas últimas décadas, a evolução da medicina possibilitou o diagnóstico de doenças da tireóide com um simples teste de sangue, que mede a quantidade de hormônio TSH no organismo. Ele é responsável por estimular a tireóide. Por isso, a paciente que emagrece rápido demais ou engorda também rapidamente, é muito comum receber instruções do médico para realizar o teste, tornando muito mais fácil o tratamento, quando o problema é diagnosticado precocemente.

Os famosos Hipotiroidismo e Hipertiroidismo provocam sintomas opostos, mas nenhum é menos perigoso que o outro. No primeiro, a tireóide produz menos hormônio do que deveria e por esse motivo o metabolismo fica desacelerado. Os primeiros sintomas são sonolência, dificuldade de concentração, intestino preso, aumento da menstruação, intolerância ao frio, pele seca e fria, ganho de peso e queda de cabelo. Na segunda doença a tireóide se comporta de maneira oposta. Ela produz mais hormônio do que o necessário e, com isso, acelera o metabolismo. As conseqüências também são inversas. A pessoa sente calor, ansiedade, dificuldade de dormir, ausência ou atraso da menstruação, pele úmida e quente, intestino solto, agitação e emagrecimento.

O tratamento para as duas doenças é realizado com reposição hormonal e deve ser realizado pelo resto da vida, mas funciona muito bem e é a única maneira de deixar a tireóide equilibrada e funcionando direitinho.



Hipotireoidismo: oito dúvidas sobre a doença da tireoide


Ela não tem cura, mas tratamento garante qualidade de vida do paciente

Por Ana Maria Madeira

A tireoide é uma glândula endócrina que existe para harmonizar o funcionamento do organismo. Localizada no pescoço, é responsável pela produção de dois hormônios o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), que estimulam o metabolismo e interferem no desempenho de órgãos como coração e rins, chegando a alterar o ciclo menstrual. De acordo com o IBGE, as doenças endócrinas, como diabetes, obesidade e disfunções na tireoide respondem pela segunda causa que mais mata mulheres no país (7,8%), atrás apenas das doenças cardiovasculares.

Por toda essa importância, a glândula tireoide precisa estar em perfeita ordem. Quando isso não acontece, o próprio corpo dá o alerta. Os tipos mais comuns de disfunção da tireoide são:


1. hipertireoidismo (liberação de hormônios em excesso, que aceleram muito o metabolismo);


2. hipotireoidismo (a glândula libera o T3 e o T4 em menor quantidade do que o necessário). No segundo caso e mais comum, o hipotireoidismo, os sintomas mais frequentes são desânimo, cansaço, sonolência, pele seca, inchaço dos olhos, lentidão física e mental. A doença costuma atingir vários membros de uma mesma família. Porém, o diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser atribuídos a outras doenças que se manifestam de forma semelhante, como depressão e anemia. A seguir, a endocrinologista Laura Ward, da Unicamp, esclarece oito dúvidas mais comuns sobre o hipotireoidismo.



1.Os sintomas podem ser identificados com clareza?

Os sintomas, infelizmente, são pouco específicos e se instalam lentamente, o que pode confundir as pessoas. Além disso, podem atingir vários órgãos, pois a tireoide é importante para regular o funcionamento de alguns sistemas do corpo, como cardiovascular, gástrico e nervoso. São: sentir frio, mesmo quando a temperatura não está baixa; desânimo; falta de interesse de todos os tipos, incluindo interesse para atividades corriqueiras ou prazerosas; lentidão de fala, de pensamento e de batimentos cardíacos; problemas no intestino (constipação, prisão de ventre), lentidão de reflexos; pele ressecada; cabelos e unhas quebradiços.



2.Por que o hipotireoidismo ocorre mais em mulheres e se manifesta predominantemente a partir de certa idade?

Não se sabe com exatidão por que o distúrbio afeta mais mulheres, mas acredita-se que um dos fatores seja a maior incidência, na fase da menopausa, da doença de Hashimoto ou tireoidite crônica, doença autoimune da tireoide em que o corpo produz anticorpos que atacam a tireoide, fazendo deste distúrbio a principal causa do hipotireoidismo. Durante o climatério, período em que as doenças autoimunes são mais frequentes, é possível que o metabolismo de hormônios, como estrógeno, esteja produzindo fatores desencadeantes para doenças autoimunes, entre as quais a doença de Hashimoto.



3.Como saber se estou no grupo de risco da doença?

São fatores de risco para o hipotireoidismo: a existência de outras doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, vitiligo, diabetes de tipo 1), a presença de bócio (aumento de volume da tireoide) e a existência de doença de tireoide na família.



4.Quais exames costumam ser feitos para o diagnóstico?

Eles devem ser feitos periodicamente? O exame mais comum para identificar os níveis dos hormônios da tireoide chama-se dosagem de TSH sérico. Recomenda-se que todas as pessoas acima de 60 anos realizem uma dosagem de TSH anual e que mulheres, particularmente aquelas que apresentam fatores de risco, dosem o TSH a partir dos 30 anos. Além disso, gestantes também devem realizar o exame periodicamente.



5.O hipotireoidismo tem cura?

Não existe uma cura definitiva para a doença, mas o controle pode fazer com que o paciente leve uma vida normal. O tratamento mais comum é feito com reposição hormonal, geralmente com hormônio sintético da tireoide, em geral, na forma de comprimido, que deve ser tomado diariamente pelo resto da vida. Mas vale o alerta: se estiver com falta ou excesso de medicação, podem aparecer os sintomas opostos, de hipertireoidismo. Os mais comuns são: agitação física e mental, insônia, irritação e perda de peso.



6.Quais são as possíveis consequências mais graves, se não houver tratamento?

A falta do hormônio tireoidiano pode levar ao coma mixedematoso, que é quando o paciente tem queda da temperatura corporal e ocorre a lentidão de todas as funções do organismo. Isso acarreta uma fragilização do sistema imune, facilitando a instalação de outras doenças, como pneumonia e infecções. O hipotireoidismo também pode afetar de forma importante o coração e os ossos, por isso é importante seguir o tratamento prescrito pelo médico.



7.O hipotireoidismo provoca aumento de peso?

Existe uma relação complexa entre as doenças da tireoide, o peso corporal e o metabolismo. Os hormônios tireoidianos também regulam o metabolismo, e a taxa metabólica basal também pode diminuir na maioria dos pacientes com hipotireoidismo, devido à baixa nos hormônios. No entanto, esse ganho de peso é menor e menos dramático do que o ocorre nos pacientes com hipertireoidismo.



8.O que é essencial para controlar o hipotireoidismo?


Se o paciente estiver com a medicação ajustada adequadamente, sua rotina não será muito afetada. A recomendação é a mesma válida para pessoas sem a doença, que é seguir hábitos de vida saudáveis. É fundamental manter uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e frutas. Também é essencial praticar exercícios físicos regulares para a manutenção do peso para afastar a obesidade e seus efeitos negativos, como hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e problemas cardiorrespiratórios. Não há grandes restrições em relação às atividades físicas, mas antes de começar a se exercitar o paciente deve sempre consultar seu médico.


Oito alimentos que auxiliam no funcionamento da tireoide.

Situada no pescoço e com formato que lembra uma borboleta, a glândula tireoide é fundamental para liberar hormônios que garantem o funcionamento de todo o organismo. "Quando algo não vai bem, ou seja, quando há hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios) ouhipertireoidismo (produção exagerada de hormônios), desde pele até coração podem ser afetados", explica a endocrinologista Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) - regional Rio de Janeiro.

E o problema é mais comum do que parece. Segundo dados do Instituto da Tireoide, 15% da população acima de 45 anos sofre de problemas na tireoide. Entre as principais causas de problemas na tireoide está uma dieta desequilibrada, relacionada especialmente ao consumo de iodo, além de outros nutrientes, como o selênio. No Dia Internacional da Tireoide, comemorado em 25 de maio, separamos oito alimentos que garantem o bom funcionamento dessa glândula tão importante.



Algas marinhas

Algas marinhas são uma fonte riquíssima de iodo e ainda oferecem uma quantidade considerável de selênio, nutrientes fundamentais para a produção de hormônios pela tireoide, explica o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Mas não exagere no consumo. "Como o sal já é rico em iodo, a ingestão reforçada desse alimento deve ser feita apenas por quem apresenta deficiência desse elemento", alerta.

Segundo o médico, o excesso de iodo pode levar ao hipotireoidismo, que é a baixa produção de hormônios pela tireoide. A quantidade ideal recomendada para um adulto saudável é de 150 microgramas por dia, que pode ser facilmente atingida sem qualquer adição extra de sal à comida pronta.




Castanha-do-pará

Rica em selênio e ômega-3, uma gordura poli-insaturada, a castanha-do-pará fornece nutrientes que servem de matéria-prima para a produção de hormônios pela tireoide. "O ideal é consumir uma ou duas castanhas por dia", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da Nutri & Consult, em São Paulo.

A especialista também sugere adicionar a oleaginosa triturada em saladas, no arroz, em saladas de frutas ou até empanando peixes. Lembre-se apenas de consumir a castanha com moderação, já que ela é altamente calórica. Uma única unidade oferece 27 calorias.



Quinua

"Por ser uma ótima fonte de proteínas vegetais, a quinua é muitas vezes comparada à soja", aponta Roberto Navarro. O alimento é rico em cálcio, ferro, fibras, magnésio, potássio e zinco. Quando o assunto é tireoide, entranto, quem ganha destaque mesmo é o selênio. A quantidade recomendada de ingestão de quinua é de duas colheres por semana, que podem ser adicionadas à salada, ao risoto ou, no caso da versão em flocos, a frutas e shakes.



Óleo de peixe

Assim como as algas marinhas, o óleo de peixe também é rico em iodo, diz a nutricionista Daniela. Só fique atento para escolher as opções certas: salmão, sardinha e atum. O nutriente também pode ser encontrado em opções vegetais, como a chia e a linhaça. "O consumo recomendado é de 120 g de peixe três vezes por semana ou duas cápsulas de 1.000 mg para suplementação por dia", explica a especialista. No caso do uso de suplementos, um profissional deve ser consultado.



Leite e derivados

Cálcio, vitamina D, vitamina A e iodo são os principais nutrientes presentes no leite. "Estes dois últimos são alguns dos principais responsáveis pelo bom funcionamento da tireoide", afirma Daniela Cyrulin. A quantidade diária recomendada é de três porções, podendo ser um copo de leite no período da manhã, um iogurte à tarde e duas fatias de queijo branco no fim do dia.



Gema do ovo

A gema de ovo é conhecida por seus componentes antioxidantes, que favorecem principalmente a saúde ocular. Mas a pequena quantidade de iodo presente no alimento também é importante para a produção de hormônios pela tireoide. Além disso, a gema apresenta carotenoides (responsáveis pela cor amarelo alaranjada) que são uma pré-vitamina A, também importante para a glândula. "Uma parte davitamina A que o corpo recebe já vem pronta e outra parte vem por meio de nutrientes que o próprio corpo transforma em vitamina A, que é o caso dos carotenoides", esclarece o nutrólogo Roberto. Desde que não seja frito, ovos podem ser consumidos diariamente.



Carne vermelha

"A carne vermelha é fonte de zinco e selênio, importantes para a produção hormonal", afirma a especialista Daniela. A nutricionista contrapõe, entretanto, que a carne também pode se tornar uma vilã da saúde, uma vez que contém quantias consideráveis de gordura saturada, prejudicial ao organismo quando em excesso. "Por isso, limite o consumo desse alimento a três bifes médios por semana", complementa.



Laranja

Rica em carotenoides e vitamina C, a laranja pode auxiliar no bom funcionamento da tireoide. A quantidade diária recomendada, entretanto, é pequena: uma laranja por dia. "Como essa fruta é altamente calórica, a ingestão deve ser controlada, lembrando que um suco contém pelo menos três unidades de laranja", lembra o nutrólogo Roberto.

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