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sábado, 21 de julho de 2012

Asma, saiba tudo sobre ela, dicas e informações importantes‏

Asma/bronquite/pneumonia



Peixes e frutas para vencer a asma

Estudos mostram que dieta mediterrânea ajuda no controle da doença respiratória, agravada pela obesidade




Foto: Thinkstock/Getty Images

Dieta mediterrânea ajuda a combater a asma


A prevenção da doença que interna 21 pessoas por hora no Brasil pode estar no prato e nas escolhas feitas no supermercado.

As últimas pesquisas nacionais e internacionais comprovam que uma dieta equilibrada e rica em nutrientes pode ser a chave para controlar e prevenir a asma.


“Os peixes, as frutas, as castanhas e os outros alimentos típicos da dieta mediterrânea já aparecem em vários estudos científicos como inibidores do risco da asma”, elenca o médico da Universidade Federal da Bahia e diretor do GINA Brasil (Grupo Internacional de Controle da Asma), Álvaro Cruz.

“Temos uma pesquisa feita com meninos e meninas de Salvador, ainda não publicada, que mostrou índices muito menores da doença respiratória naqueles que consumiam mais hortifrutis.”


Além da análise de Cruz, em 2009, o maior estudo feito sobre asma na infância, realizado por pesquisadores dos institutos de saúde da Alemanha, Espanha e Inglaterra, também comprovou a interferência da comida na manifestação da asma. Por 10 anos, foram acompanhados 50 mil estudantes entre 8 e 12 anos. Os casos da infecção respiratória foram igualmente distribuídos em diferentes classes sociais, mas até duas vezes menos recorrentes entre aqueles que consumiam frutas, peixes e legumes três vezes por semana ou mais.

A explicação para o efeito protetor da dieta mediterrânea é que ela é uma das mais ricas em propriedades antiinflamatórias, que fortalecem o organismo e preparam os pulmões para os eventos respiratórios. Além disso, ela também é fonte de elementos antioxidantes, os mais necessários na proteção da asma.


Você sabia que além de combater a asma, a dieta mediterrânea "anula" a barriga de chope?

Obesidade

Outra vantagem da rotina alimentícia mediterrânea é que ela ajuda a prevenir a obesidade, outro agravante da asma. Um estudo clínico também conduzido por Álvaro Cruz mostrou que nas crianças com sobrepeso as taxas de asma são até 36% maiores. Foram avaliados com testes de sangue e cutâneos (pele) 1.129 crianças entre 4 e 12 anos.


“Para ter asma é preciso ter predisposição genética, mas já conhecemos alguns fatores ambientais que aumentam o risco”, explica Cruz.


“É sabido que crianças nascidas em cesarianas têm risco duas vezes maior de ter asma. Em ambientes com pouca higiene e ventilação, além de falta de saneamento básico, as crises também ocorrem em maior número. Agora, a dieta e a obesidade se consolidam como desencadeadores deste problema respiratório, que não tem cura garantida e ainda mata 3 mil pessoas por ano no Brasil”, alerta Cruz.


Só em 2010, mostram os dados do Ministério da Saúde, foram 192.601 internações por asma registradas em hospitais brasileiros. O número ainda é considerado alarmante pelos especialistas, mas representa uma redução de 51% quando comparado aos 397.333 casos notificados em 2000.


Além do incentivo da alimentação saudável e da diminuição da obesidade em território nacional, são traçadas outras estratégias para o controle da doença no País. A distribuição gratuita de medicamentos, além da capacitação dos profissionais de saúde para acolher da melhor forma os portadores de asma são apontados como crucias no cerco à doença.


“As pessoas também precisam se conscientizar de que a asma não é corriqueira, pode provocar crises muito sérias e também matar. O que é um absurdo, já que com tratamento especializado ninguém morreria de asma”, diz Cruz.


Qual a diferença entre bronquite e asma?

Saiba como identificar as doenças que se confundem por atacarem as vias respiratórias

iG São Paulo


Muita gente faz confusão. Antigamente, inclusive, a asma era chamada de bronquite. Mas são duas patologias distintas, embora acometam a mesma região (vias respiratórias) e tenham sintomas parecidos.


Foto: Thinkstock/Getty Images Ampliar

O tratamento, inclusive com bombinha de ar, vai depender da identificação correta da doença

As características de cada uma, de acordo com o Manual Merck de Informação Médica, são:

Bronquite é a inflamação das vias respiratórias superiores (brônquios), causada geralmente por infecção (provocada por vírus, muito comum no inverno) e, por vezes, pela exposição a substâncias irritantes.

Os sintomas da bronquite são:

- Nariz pingando

- Irritação na garganta

- Cansaço

- Arrepios

- Dores nas costas e nos músculos

- Tosse

- Chiado no peito



Asma é uma doença caracterizada pelo afilamento das vias respiratórias, como resposta a alguns estímulos. Sua característica mais importante é a obstrução das vias respiratórias. A palavra asma vem do grego "asthma", que significa "sufocante". Trata-se de uma doença crônica que não pode ser prevenida, nem curada. No entanto, as crises podem ser evitadas quando se identificam e se evitam os fatores desencadeantes, como agentes alergênicos (ácaros, penas, pelos de animais) ou irritantes (fumo).

Os sintomas da asma são:

- Respiração sibilante

- Tosse seca

- Falta de ar


Mitos e verdades da pneumonia

Pesquisa revela: ainda existe muita confusão em torno da doença e isso pode atrapalhar o tratamento


Bruno Folli, iG São Paulo

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Foto: Thinkstock Photos

Pneumonia: sintomas são frequentemente confundidos com os da gripe

Uma pesquisa divulgada recentemente pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) revela que ainda existe muita confusão em torno da pneumonia. De modo geral, as pessoas confundem as causas da doença, os sintomas e as alternativas de tratamento.

Primeiro, é importante saber que a pneumonia é uma infecção das vias respiratórias, facilitada pelo enfraquecimento do sistema imunológico. A doença é a principal razão de internação hospitalar no SUS, excluídas questões relacionadas à gestação, totalizando 900 mil casos por ano, de acordo com a SBPT.


Não é raro as bactérias causadoras da pneumonia chegarem à boca, mas as defesas naturais do organismo geralmente conseguem barrá-las ou eliminá-las sem grandes consequências.

“O problema se estabelece quando há alguma baixa no sistema imunológico, como no caso de diabéticos, portadores do vírus HIV e outras doenças crônicas”, afirma Igor Bastos Polonio, membro da SBPT.

“O principal fator responsável pelo agravamento da pneumonia é o atraso do início do tratamento. A demora em procurar o médico, a automedicação ou a realização de exames inadequados levam a quadros mais graves e até mesmo à morte”, alerta Jussara Fiterman, presidente da SBPT.

A pesquisa divulgada pela entidade revela que as pessoas não sabem identificar os principais sintomas da doença, muitas vezes parecidos com os sintomas da gripe. E isso acaba postergando o início do tratamento. Sem a medicação adequada quando a doença surge, a chance de complicações é maior.

O iG Saúde ouviu médicos especializados no assunto para tirar as dúvidas mais frequentes nos consultórios médicos.



Pneumonia é uma gripe mal curada.

Errado. A gripe é causada pelo vírus Influenza e pode deixar as defesas do organismo fragilizadas, o que facilita a entrada de bactérias, vírus ou outros agentes perigosos no sistema respiratório. Pneumonia não é gripe mal curada, mas gripe e resfriados aumentam o risco de pneumonia.



Existe princípio de pneumonia.

Errado. Pneumonia é uma infecção no sistema respiratório. A pessoa está infectada ou não. A expressão princípio de pneumonia é muito usada, mas dá a falsa ideia de um estágio da doença que não existe.



A pneumonia é mais grave em idosos.

Certo. Cerca de 70% das mortes pela doença acontecem em pessoas com mais de 60 anos porque o organismo delas está mais fragilizado. Eles precisam de atenção especial para que o diagnóstico seja feito rapidamente e o tratamento tenha mais rigor.



Crianças são mais vulneráveis à pneumonia.

Certo. A pneumonia bacteriana, a mais comum, é responsável por 20% a 40% das hospitalizações de menores de 5 anos nas Américas, sendo a segunda causa de morte neste grupo. Isso acontece porque as defesas do organismo ainda estão em formação nas crianças pequenas.



Os sintomas da pneumonia são parecidos com os da gripe.

Certo. A doença pode se manifestar com dor de garganta, espirros e coriza. Mas ela geralmente evolui com mais rapidez e passa a causar tosse, febre alta, mal-estar generalizado e alteração da pressão arterial. Os sintomas devem ser devidamente avaliados por um médico, especialmente se os pacientes estiverem em grupos de risco como idosos, crianças e pessoas com imunidade reduzida.



Pneumonia pode ser adquirida pela poeira.

Errado. Poeira e poluição, de modo geral, prejudicam e reduzem as defesas naturais do organismo, podendo facilitar a contaminação do sistema respiratório. Mas a poeira, por si, não é suficiente para contaminar uma pessoa.



Problemas do coração aumentam o risco de pneumonia.

Certo. As doenças do coração, como a maioria das doenças crônicas, afetam o sistema imunológico e deixam o sistema respiratório mais vulnerável. O mesmo acontece com pacientes portadores do vírus HIV ou de diabetes.



Verão aumenta o risco de pneumonia.

Certo. O início das manhãs tem mais poluentes no ar e isso favorece o contágio de pneumonia. Mas o inverno, quando muito seco, aumenta ainda mais o risco de contágio. Clima úmido é mais favorável às defesas do sistema respiratório.



Broncopneumonia é uma forma de pneumonia.


Certo. O termo broncopneumonia é referente a um padrão radiológico, identificado em exames de Raio X, que indicam um determinado tipo de pneumonia. Tal padrão pode ajudar a identificar o agente infeccioso e dar mais informações ao médico na hora de definir a estratégia de tratamento.



Crianças devem receber vacina contra pneumonia.

Certo. Existem vacinas contra diversos tipos de pneumococos e elas são recomendadas por médicos às crianças pequenas. Isso porque o risco de complicações em casos de pneumonia é maior, além dos pneumococos poderem causar doenças mais graves, como meningite.



Ar-condicionado pode favorecer a pneumonia.

Certo. O processo de refrigeração torna o ar muito seco e isso favorece a penetração de germes causadores da pneumonia no aparelho respiratório. O controle da umidade no ambiente ajuda a evitar esse problema, além da ingestão regular de muita água, algo em torno de dois litros por dia. Ter uma boa hidratação protege os pulmões.



Ficar exposto ao vento frio pode causar pneumonia.

Certo. Exposição ao frio é um fator de risco para gripe e resfriado, especialmente se a exposição representar uma mudança brusca de temperatura. Gripes e resfriados enfraquecem o sistema imunológico e isso aumenta o risco de pneumonia.



Fumar aumenta o risco de pneumonia.

Certo. A fumaça do cigarro afeta as vias respiratórias e isso facilita a entrada de agentes maléficos aos pulmões. Os danos são causados nos cílios pulmonares, pequenos pelos que forram as vias aéreas e agem como barreira para obstruir a entrada de germes. O movimento destes cílios reduz por causa do efeito do fumo.




Saiba tudo sobre Asma


Conteúdo exclusivo para o iG no Brasil e usado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos

Definição

A asma é um distúrbio inflamatório das vias respiratórias, que causa ataques de respiração ofegante, deficiência respiratória, aperto no peito e tosse.



Nomes alternativos

Asma brônquica, asma induzida por exercício



Causas, incidência e fatores de risco

Asma é uma doença na qual a inflamação das vias aéreas faz o fluxo de ar que entra e sai dos pulmões ficar restringido.

Os músculos na árvore brônquica tornam-se contraídos e o revestimento das passagens de ar incha, reduzindo a entrada de ar e produzindo o característico som de dificuldade respiratória.

Ele é conhecido como ataque de asma, que pode ocorrer como uma reação alérgica a um alérgeno ou outra substância (asma aguda), ou como parte de um ciclo complexo de doença que pode incluir reação a estresse ou exercício (asma crônica).





Foto: ADAM

Asma

Faça o teste e descubra: você está estressado?

Em pessoas sensíveis, os sintomas da asma podem ser desencadeados pela inalação de substâncias que causam alergia (chamadas alérgenos ou desencadeadores).

Os desencadeadores comuns da asma incluem:



Animais (pelo ou caspa de animais domésticos)

Poeira

Mudanças climáticas (com mais frequência em clima frio)

Produtos químicos no ar ou nos alimentos

Exercício

Mofo

Pólen

Infecções respiratórias como o resfriado comum

Emoções fortes (estresse)

Fumo

Ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINE) provocam asma em alguns pacientes.
Exemplos: AAS - Melhoral - Aspirina 






Foto: ADAM

Brionquíolo asmático e bronquíolo normal

Várias pessoas com asma têm um histórico pessoal ou familiar de alergias, como febre do feno (rinite alérgica) ou eczema. Outros não têm nenhum histórico de alergias.

Sintomas

A maioria das pessoas com asma tem ataques separados por períodos sem sintomas.

Algumas pessoas têm deficiência respiratória por longo período com episódios de maior deficiência respiratória.

Respiração ofegante, ou uma tosse, pode ser o sintoma principal.

Os ataques de asma podem durar minutos a dias e podem se tornar perigosos se o fluxo de ar estiver muito restrito.

Os sintomas incluem:



Tosse com ou sem produção de escarro (muco)

Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações intercostais)

Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade

Respiração ofegante que:

Vem em episódios com períodos intercalados sem sintomas

Pode ser pior à noite ou no início da manhã

Pode desaparecer por si mesma

Melhora quando se usa medicamentos que abrem as vias respiratórias (broncodilatadores)

Piora quando se inspira ar frio

Piora com exercício

Piora com azia (refluxo)

Em geral começa repentinamente

Situações de emergência:

Lábios e rosto de cor azulada


Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão, durante um ataque de asma


Extrema dificuldade de respirar


Pulsação rápida


Ansiedade grave devido à deficiência respiratória


Sudorese



Outros sintomas que podem ocorrer com essa doença:


Padrão de respiração anormal – a expiração leva mais de duas vezes do que a inspiração


A respiração para temporariamente


Dor no peito


Alargamento nasal


Aperto no tórax

Exames e testes

O teste de alergia pode ser útil para identificar alérgenos em pessoas com asma persistente.



Foto: ADAM

Desencadeadores comuns da asma






Os alérgenos comuns incluem:


Alérgenos de barata


Ácaros


Mofos


Caspa de animais domésticos


Pólens


Os irritantes respiratórios comuns incluem:


Fumaças da queima de madeira ou gás


Poluição


Fumo

O médico usará um estetoscópio para auscultar os pulmões. Sons relacionados à asma podem ser auscultados. No entanto, os sons do pulmão geralmente são normais entre episódios de asma.

Os testes incluem:


Gás no sangue arterial

Teste de sangue para medir quantidade de eosinófilo (um tipo de glóbulo branco) e IgE (um tipo de proteína do sistema imunológico chamado imunoglobulina)

Raio X torácico

Testes de funcionamento dos pulmões

Medições de pico de fluxo

Tratamento





Foto: ADAM

Espirometria

O objetivo do tratamento é evitar as substâncias que desencadeiam seus sintomas e controlar a inflamação das vias respiratórias. Você e seu médico devem trabalhar juntos como uma equipe para desenvolver e colocar em prática um plano para eliminar os desencadeadores de asma e monitorar os sintomas.

Há dois tipos básicos de medicamento para tratamento de asma:



Drogas de controle para prevenir ataques

Drogas de alívio imediato para usar durante os ataques

As drogas de controle para asma controlam seus sintomas se você não tiver asma branda. Você deve tomá-las todos os dias para que elas funcionem. Ingira-as mesmo quando você se sentir bem.

As drogas de controle mais comuns são:

Corticosteroides inalados previnem sintomas ajudando a evitar que suas vias respiratórias inchem.

Os inaladores com beta-agonistas de ação prolongada também ajudam a prevenir sintomas de asma. Não tome drogas de inaladores com beta-agonistas de ação prolongada sozinhas. Essas drogas geralmente são usadas em conjunto com uma droga esteroide inalada. Pode ser mais fácil usar um inalador que contenha ambas as drogas.

Outras drogas de controle que podem ser usadas são:

Inibidores de leucotrienos

Omalizumab que bloqueia o caminho que o sistema imunológico usa para desencadear os sintomas da asma

Cromoglicato ou Nedocromil

Aminofilina ou teofilina (raras vezes usada atualmente)



Foto: ADAM

Uso do inalador com dosagem medida - série

Drogas de alívio imediato da asma funcionam rápido para controlar os sintomas da asma:

Você as ingere quando está tossindo, com respiração ofegante, tendo dificuldades para respirar ou tendo um ataque de asma. Elas também são chamadas drogas de "resgate".

Além disso, podem ser usadas imediatamente antes do exercício para ajudar a prevenir sintomas de asma que são causados por exercício.

Informe o seu médico se você estiver usando medicamentos de alívio imediato duas vezes por semana ou mais para controlar os sintomas de asma. Sua asma pode não estar sob controle e seu médico pode precisar alterar sua dose diária de drogas de controle.

As drogas de alívio imediato incluem:

Broncodilatadores de curta duração (inaladores

Seu médico pode prescrever esteroides orais (corticosteroides) quando você tiver um ataque de asma que não esteja passando. Esses são medicamentos que você toma via oral como comprimidos, cápsulas ou líquido. Planeje antecipadamente. Certifique-se de não ficar sem esses medicamentos.

Um ataque de asma grave requer umcheck-up por um médico. Você também pode precisar de uma estada no hospital, oxigênio e medicamentos por via intravenosa (IV).

Os planos de ação para a asma são documentos escritos para uma pessoa com asma.

Um plano de ação para a asma deve incluir:

Um plano para tomar medicamentos para asma quando sua condição estiver estável

Uma lista de desencadeadores de asma e como evitá-los

Como reconhecer quando sua asma está piorando e quando chamar seu médico ou enfermeiro



Foto: ADAM

Medidor de pico de fluxo

Um medidor de pico de fluxo é um dispositivo simples para medir a rapidez com que você pode mover o ar para fora de seus pulmões.

Ele pode ajudar você a observar se um ataque está chegando, às vezes mesmo antes de qualquer sintoma aparecer. As medições de pico de fluxo podem ajudar a mostrar quando o medicamento é necessário ou outra ação precisa ser tomada

Valores de pico de fluxo de 50 a 80% dos melhores resultados de uma pessoa específica são um sinal de um ataque de asma moderado, enquanto os valores abaixo de 50% são um sinal de um ataque grave



Grupos de apoio

Muitas vezes você pode reduzir a tensão causada pela doença participando de um grupo de apoio em que os membros compartilham experiências e problemas comuns.


Evolução (prognóstico)

Não há cura para asma, embora os sintomas às vezes melhorem ao longo do tempo. Com o autogerenciamento e o tratamento médico apropriados, a maioria das pessoas com asma pode levar uma vida normal.

Complicações





Foto: ADAM

Asma induzida por exercício

As complicações da asma podem ser graves. Algumas incluem:



Óbito


Capacidade reduzida de se exercitar e tomar parte em outras atividades


Falta de sono devido a sintomas noturnos


Alterações permanentes no funcionamento dos pulmões


Tosse persistente


Dificuldade para respirar que requer ajuda na respiração (ventilação)


Ligando para seu médico


Marque uma consulta com seu médico se você apresentar os sintomas da asma.


Ligue para o seu médico ou vá para o pronto-socorro se:






Um ataque de asma exigir mais medicamento do que o recomendado


Os sintomas piorarem ou não melhorarem com tratamento


Tiver dificuldade para respirar enquanto fala


Sua medição de pico de fluxo for 50% a 80% do seu recorde pessoal


Vá para o pronto-socorro se:


Apresentar sonolência ou confusão


Tiver dificuldade grave para respirar em repouso


Sua medição de pico de fluxo for mais baixa que 50% do seu recorde pessoal


Tiver dor forte no peito



Prevenção


Você pode reduzir os sintomas da asma evitando desencadeadores conhecidos e substâncias que irritam as vias respiratórias.


Cubra roupas de cama com coberturas à prova de alergia para reduzir a exposição a ácaros


Remova os tapetes dos dormitórios e passe aspirador de pó regularmente


Use somente detergentes e materiais de limpeza inodoros na casa


Mantenha os níveis de umidade baixos e conserte vazamentos para reduzir o desenvolvimento de organismos como o mofo


Mantenha a casa limpa e mantenha o alimento em recipientes e fora dos dormitórios -- isso ajuda a reduzir a possibilidade de baratas, as quais podem desencadear ataques de asma em algumas pessoas


Se uma pessoa for alérgica a um animal que não pode ser removido da casa, o animal deve ser mantido fora do dormitório. Coloque material filtrante nas saídas de aquecimento para reter caspa de animais


Elimine a fumaça de cigarro da casa. Esta é a única coisa mais importante que uma família pode fazer para ajudar uma criança com asma. Fumar fora da casa não é suficiente. Os membros da família e os visitantes que fumam fora carregam resíduos da fumaça para dentro de casa em suas roupas e cabelo -- isso pode desencadear sintomas da asma


As pessoas com asma também devem evitar poluição do ar, poeiras industriais e outras fumaças irritantes o máximo possível.




Referências

National Asthma Education and Prevention Program Expert Panel Report 3: Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma. Rockville, MD. National Heart, Lung, and Blood Institute, US Dept of Health and Human Services; 2007. NIH publication 08-4051.

Wechsler ME. Managing asthma in primary care: putting new guideline recommendations into context. Mayo Clin Proc. 2009;84:707-717.

Fanta CH. Asthma. N Engl J Med. 2009;360:1002-1014.



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