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segunda-feira, 12 de março de 2012

Enriqueça sua saúde com as oleaginosas


Enriqueça sua saúde com as oleaginosas

A ingestão diária desses frutos reduz mau colesterol.
As oleaginosas são muito comuns na mesa dos brasileiros nas festas de fim de ano, por influência dos países do hemisfério norte, onde a colheita acontece no outono e no inverno. E cada vez mais, a ciência tem investigado — e comprovado — os benefícios das oleaginosas para o nosso organismo.

Pesquisas demonstram que a ingestão diária de castanhas e outras oleaginosas (recomenda-se aproximadamente 30 gramas por dia) reduz o LDL, o mau colesterol. As concentrações de triglicerídeos chegaram a cair até 10%. Isso é resultado da grande quantidade de gorduras monoinsaturadas que esses alimentos fornecem. Esse ácido graxo elimina o colesterol das artérias e nos protege de infartos e derrames. Além disso, já existem indícios de que a gordura monoinsaturada também pode agir contra processos inflamatórios em geral e acelerar o processo de emagrecimento. De modo geral, elas agem contra diversas doenças, aumentando a expectativa de vida.

As oleaginosas possuem substâncias que combatem os radicais livres, como o selênio e a vitamina E, além de fósforo, magnésio e zinco, necessários para o bom funcionamento do metabolismo. Também são ricas em arginina, que ajuda a dilatar os vasos e melhorar a imunidade. Apesar de serem ricas em proteínas e fibras, não são fontes legítimas desses ingredientes, por isso não podem substituir carnes, frutas e hortaliças nesses quesitos.

E você precisa ficar atento, pois as oleaginosas têm alto potencial alergênico. Sintomas como vômitos, cólicas abdominais e diarreia podem ser sinais de alergia. E existe, nesses frutos, um desequilíbrio na proporção entre a arginina (que é alta) e a lisina (que é baixa). A relação entre esses dois aminoácidos favorece a multiplicação do vírus da herpes, pois a arginina ativa o vírus e a lisina previne a sua ativação. Logo, se você tem histórico da doença ou herpes de repetição, não pode exagerar na dose. 
Última atualização em Novembro de 2010
 

Conheça as principais oleaginosas

Veja como sua saúde pode se beneficiar com o consumo desses frutos.
Amêndoas: uma porção pode reduzir o LDL em 3%. Possui uma grande quantidade de gordura polinsaturada. Rica em zinco, ômega 3, cálcio 266, ferro e vitamina E alfatocoferol, que é a forma desse nutriente mais bem absorvida pelo corpo. Tem efeito anti-câncer devido à presença de importantes antioxidantes e de uma substância chamada amigdalina.
Amendoim: rico em óleo e proteína. Seus grãos também podem ser utilizados na extração do óleo, na indústria de conservas e em produtos medicinais. Pode conter aflatoxina, substância cancerígena produzida por fungos (por isso, a dica é procurar produtos com o selo de qualidade da Abicab).
Avelã: tem propriedades antioxidantes e antienvelhecimento, é rica em ômega-9 e possui anti-inflamatórios potentes. Apesar de muito calórica, é rica em vitamina E, cálcio, potássio, vitaminas do complexo B, magnésio, zinco, ferro e cobre. Quem tem histórico de cálculos renais de oxalato de cálcio deve evitar excessos.
Castanhas de caju: planta genuinamente brasileira, é o fruto do cajueiro, não o caju em si. Rica em fósforo e em potássio, possui muitas gorduras monoinsaturadas.
Castanha-do-Pará: rica em cromo e selênio, auxilia na produção dos hormônios da tireóide, melhora o sistema imunológico e reduz o risco de câncer.
 
Nozes: pobres em fibras e proteínas, são boas fontes de cobre, zinco, vitamina E, magnésio, fósforo, niacina e outras vitaminas do complexo B. Contém ácido alfa-linolênico, que previne batimentos cardíacos anormais; ao mesmo tempo, são fonte de gordura poli-insaturada.
Pinhão: apresenta um valioso teor nutricional, pois sua polpa é formada de amido, vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e proteínas.
Pistache: é bastante calórico, com 589 kcal em 100 gramas. É fonte de cálcio e de vitamina B6. Seu consumo traz um impacto positivo em pessoas com níveis moderadamente altos de colesterol. 

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