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sábado, 8 de outubro de 2011

A cultura muçulmana do estupro

A cultura muçulmana do estupro

Daniel Greenfield | 06 Junho 2011
Artigos - Religião
O Islã não considera o estupro como um crime contra a mulher. É um crime contra os pais e os maridos. Não há crime se um marido estuprar sua própria esposa. Essa é uma regra que os eruditos muçulmanos continuam a pregar nos dias de hoje. E um canal de TV islâmico do Reino Unido foi censurado por transmitir essa visão.

Quando Lara Logan viajou ao Egito para cobrir os protestos da Praça Tahrir, ela não sabia que estava indo trabalhar em um país onde os percentuais de mulheres agredidas sexualmente, principalmente estrangeiras, são tão altos que se tornaram universais. Em uma profissão politicamente correta, tais verdades são politicamente incorretas. E mesmo hoje em dia toda a cobertura da imprensa evita cuidadosamente mencionar uma palavra perigosa: Islã.

A cultura muçulmana do estupro não começou na Praça Tahrir, nem vai terminar lá. Começou, na verdade, quando no ano 624 Maomé descobriu um modo engenhoso de recompensar seus seguidores. Em acréscimo aos troféus de guerra, ele lhes deu permissão para capturar e estuprar mulheres casadas. Antes isso seria considerado adultério. Agora se tornara um incentivo para ser um dos Santos Guerreiros do Islã. Não é difícil imaginar como era feio e terrível o acampamento dos seguidores de Maomé para uma mulher. É por isso que a burca foi inventada.
Os apologetas islâmicos insistem em que a burca tem algo a ver com a modéstia feminina. Mas o Corão explica abertamente por que ela foi criada. "Digam a suas esposas e filhas e às mulheres dos crentes que vistam seus mantos (véus) por cima do corpo todo, para que se distingam e não sejam molestadas." O hijab foi inventado por motivo semelhante no Líbano, nos anos 70, para distinguir as mulheres xiitas, a fim de não serem molestadas por terroristas islâmicos. O propósito da burca era parecido com uma marcação de gado, separando as mulheres casadas com maridos muçulmanos das mulheres escravas que eram capturadas na guerra. As primeiras eram propriedade de seus maridos e intocáveis, as últimas eram presa legítima para qualquer um. Para um muçulmano, a burca é um sinal que significa "apenas meu marido pode me estuprar", enquanto a ausência da burca significa "todos podem me estuprar".
Quando o Grande Mufti da Austrália, Sheik Hilaly, justificou uma infame série de estupros cometidos por gangues ao comparar as mulheres a carne abandonada diante de um gato, ele explicou o fundamento da cultura muçulmana do estupro. As mulheres são sempre a parte culpada, porque são mulheres. Se elas recusam-se a se desfeminizar usando a burca e tornando-se apenas mais um fantasma assombrando as ruas de Cairo ou Sidney com sua ausência de individualidade, então elas são automaticamente culpadas de seu próprio estupro.
No Ocidente, o estupro é crime porque é um ataque a um ser humano. No Islã, só é crime por ser um ato sexual que acontece fora do casamento. Em muitos países islâmicos, 'zina', adultério ou conduta sexual imoral em geral, é uma acusação que pode ser feita tanto contra o estuprador quanto sua vítima.
Mesmo no caso em que Maomé ordenou a execução de um estuprador, ele primeiro 'perdoou' sua vítima por tomar parte no ato. Na medida em que o Islã criminaliza o estupro, ele o faz enquanto crime de propriedade ou perturbação da ordem pública. E impõe exigências elevadas de prova cuja satisfação torna-se quase impossível.
No Islã as mulheres são objetos, não sujeitos. Fisicamente seus corpos inteiros são considerados 'awrah', uma palavra árabe que significa 'nudez', 'falha' ou 'defeito', termos que resumem amplamente a visão muçulmana sobre as mulheres. Até mesmo suas vozes são consideradas 'awrah', ou seja, até uma mulher totalmente coberta é uma coisa imoral ao falar. A mulher existe dentro do Islã como um objeto imoral. E isso dá aos homens muçulmanos a permissão implícita de atacá-la, enquanto se culpa a própria natureza dela por tentá-los a cometer o ato.
O Islã não considera o estupro como um crime contra a mulher. É um crime contra os pais e os maridos. Não há crime se um marido estuprar sua própria esposa. Essa é uma regra que os eruditos muçulmanos continuam a pregar nos dias de hoje. E um canal de TV islâmico do Reino Unido foi censurado por transmitir essa visão. Sob a lei islâmica, um marido tem todo o direito de agredir sua esposa se ela se recusa a servi-lo, até que ela consinta em fazê-lo. A mulher não tem controle sobre seu corpo. Somente o homem a quem ela pertence tem esse poder.
Em uma sociedade tribal, o estupro é um crime contra a propriedade e a honra. Para o pai, a virgindade da filha é um item valioso que aumenta seu valor de mercado. Casá-la é uma maneira de estabelecer um relacionamento entre duas famílias. Para o marido, a castidade de sua esposa mantém o valor de sua propriedade e garante que a prole é realmente sua. Atacar uma mulher é cometer um crime contra a propriedade comunal de uma família. Mas uma mulher sozinha não tem direitos sobre seu corpo que todo homem é obrigado a respeitar, como Lara Logan descobriu na Praça Tahrir.
Uma mulher desacompanhada não tem dono. Uma mulher estrangeira está fora da proteção do sistema tribal que utiliza vendetas familiares para resolver disputas. Não é à toa que os percentuais já estratosféricos de assédio sexual no Cairo sobem a um valor universal quando se incluem as mulheres estrangeiras.
A burca coloca a responsabilidade de se desfeminizar e marcar-se como propriedade nas próprias mulheres. Séculos de jurisprudência islâmica põem na mulher o peso da responsabilidade por qualquer ataque, como objeto que tenta os homens a pecar. O raciocínio circular do Islã diz que se um homem ataca uma mulher, é porque ela o tentou. A feminilidade é inerentemente um objeto de tentação. A burca e o hijab começaram como um modo de desfeminizar as mulheres para sua proteção, mas terminaram como uma acusação às mulheres. As mulheres passaram a não mais ser desfeminizadas para sua proteção, mas para a proteção dos homens.
Por que teriam que ser desfeminizadas as mulheres, suas faces cobertas e sua voz silenciada, se não houvesse uma força terrível e misteriosa na feminilidade que provoca os homens?

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