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domingo, 23 de setembro de 2012

Tudo sobre Osteoporose

O que é Osteoporose?


Osteoporose significa osso poroso, ou seja, é a descalcificação progressiva dos ossos que se tornam frágeis. É uma doença na qual ocorre diminuição da massa óssea e piora da qualidade do osso, que se torna mais frágil. Quanto maior essa fragilidade, maior é o risco de uma fratura. Embora a ocorrência seja maior no sexo feminino, os homens também podem ter a doença, que se torna mais frequente com o envelhecimento. Os ossos crescem até os 20 anos. A partir daí, a densidade aumenta até os 35 anos e começa a perda de massa progressivamente - ou osteoporose. O processo é mais rápido nas mulheres, principalmente após a menopausa.


Causas


Existem várias causas da doença. As principais são: - Menopausa;- Idade avançada; História familiar de osteoporose; Constituição física magra; É mais frequente na raça branca e em asiáticas; Baixa ingestão de cálcio, ter diabetes, falta de exposição à luz solar, pouca atividade física, hábito de fumar, consumo de álcool, café ou doenças crônicas.



Perguntas frequentes

1 - Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?

Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. Para quem não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.



2 - A osteoporose não tem cura e não pode ser tratada?

A osteoporose não tem cura, mas o tratamento deve ser feito por médicos especializados, capazes de dar orientações sobre medicamentos que estabilizam o quadro da doença ou melhoram o problema. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.



3 - Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?

Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Nesse caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.


4 - Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?


Não. O nível de cálcio no organismo, de fato, é menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a essa fase. Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida. Para isso, basta seguir algumas ações cotidianas, como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol após 10 horas da manhã. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.


5 - A osteoporose é uma doença feminina?


Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.


6 - A osteoporose é hereditária?

Não significa dizer que, se o histórico familiar é favorável à osteoporose, todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que têm menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.



Sintomas de Osteoporose


A osteoporose é silenciosa e o paciente não percebe que está desenvolvendo a doença. O primeiro sintoma é a dor provocada pela fratura.


Diagnóstico de Osteoporose


A osteoporose não causa nenhum sintoma e, por isso, é chamada de doença silenciosa. O diagnóstico para identificar osteoporose é medir a densidade óssea com auxílio da Densitometria Óssea, que é um exame rápido e indolor.


Tratamento de Osteoporose


Praticar exercícios físicos, evitar o tabagismo e os excessos de café e álcool são medidas necessárias. Deve-se, também, aumentar o consumo de cálcio e vitamina D, através da dieta ou com o uso de medicamentos. O médico deve avaliar sua utilização conforme cada caso.


Convivendo/ Prognóstico


O consumo de alimentos ricos em cálcio, como o leite e seus derivados, assim como exercícios físicos e a exposição à luz solar, são muito importantes para formar e manter ossos saudáveis. Os cuidados com os pacientes com osteoporose são os seguintes:

•Usar sapatos com sola antideslizante

•Tapetes presos no chão

•Evitar pisos muito encerados ou molhados. A ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos. Adote uma dieta rica em alimentos com cálcio (leite e derivados, como iogurtes e queijos). Os médicos indicam dois copos de leite desnatado e uma fatia de queijo branco por dia

•Consuma verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve

•Evite carne vermelha, refrigerante, café e sal

•Exponha-se ao sol de forma moderada. Os raios ultravioletas sobre a pele estimulam a produção de vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo organismo. Basta 20 a 30 minutos de sol por dia, entre 6h e 11h

•Não fume e evite o consumo excessivo de álcool

•Independente da idade, inicie um programa de exercícios (pode ser caminhada ou musculação, por exemplo). Entre outras vantagens, isso ajuda a fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio e os reflexos, evitando as quedas

•Mulheres que entraram na menopausa devem consultar um médico para começar um tratamento especial. A partir de 45 anos, devem ser submetidas a um teste de densitometria óssea

•Obstáculos como móveis, tapetes soltos e pouca iluminação, podem facilitar quedas e, consequentemente, provocar fraturas em pessoas com osteoporose. Saiba como deixar a casa mais segura com algumas dicas: Na cama, é importante que a pessoa sentada consiga apoiar os pés no chão, evitando assim, a hipotensão postural (tonturas)

•A mesa de cabeceira deve ser 10 centímetros mais alta do que a cama e com bordas arredondadas. Se possível, fixe-a no chão ou na parede, evitando que se desloque caso a pessoa precise se apoiar nela

•Sempre que possível, instale os interruptores de luz próximos à cama ou adote um abajur

•Prefira pisos antiderrapantes para áreas molhadas (como box e corredores)

•Evite tapetes soltos e prefira os de borracha e antiderrapantes

•O corrimão das escadas deve ter uma altura média de 80 cm e os degraus das escadas devem ser marcados com fitas antiderrapantes.


Fatores de risco


Fatores de risco - História da doença na família; Idade avançada; Imobilizações prolongadas; Alguns tipos de medicamentos;Alcoolismo e tabagismo; Doenças que interferem no metabolismo ósseo.



Nove alimentos aliados da saúde dos ossos (e um inimigo)


Ricos em cálcio, vitamina D e ômega-3, eles combatem a osteoporose



A perda de massa óssea é um problema sério, que atinge cada vez mais pessoas no Brasil. A Sociedade Brasileira de Osteoporose estima, considerando o último censo do IBGE, que existam 5,5 milhões de brasileiros com osteoporose, sendo a maioria mulheres acima de 50 anos e na menopausa. A doença é responsável por deixar os ossos menos densos e assim mais frágeis e suscetíveis a fraturas.

O problema progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser estar relacionada a uma queda. Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, ocorrem cerca de um milhão de fraturas no Brasil todos os anos, e cerca de 250 mil delas tem a osteoporose como causa.

Por isso, é importante focar na prevenção. "É aconselhado que desde a gestação, a alimentação seja vista como meio de prevenção contra a osteoporose. Se uma pessoa teve uma alimentação rica em cálcio, vitamina D e ômega-3 durante a infância e adolescência, ela terá menos chances de ter osteoporose quando adulta", diz a nutricionista Camila Leonel, da Unifesp. Conheça nove superalimentos que ajudam você a combater a doença, e um inimigo do cardápio contra a osteoporose.


Leite: Para aqueles que não são intolerantes à lactose, é o principal alimento para fortalecer os ossos. Ele carrega a maior quantidade de cálcio, a substância mais importante para a formação dos ossos. É aconselhado pelo Ministério da Saúde que adultos com menos de 50 anos de ambos os sexos consumam 1000 mg de cálcio por dia, enquanto para aqueles que têm mais de 50 precisam de doses de 1200 mg. Um único copo de 250 ml de leite tem 300 miligramas de cálcio. "Por conter cálcio de origem animal, que é absorvido pelo organismo com mais facilidade, o leite é o alimento que tem ação mais efetiva contra a osteoporose", diz a nutricionista Camila Leonel.

Derivados do leite: Se você não é um bebedor de leite, um copo de iogurte pode ser uma boa saída para incluir cálcio na sua dieta. Um copo de iogurte de 250 ml possui quase a mesma quantidade de cálcio que um copo de leite. "Existem muitos iogurtes que são enriquecidos com vitamina D, o que os torna um bom aliado contra a perda de cálcio nos ossos", explica a nutricionista. O queijo age da mesma forma que o iogurte, e pode ser consumido até em versões livres de lactose, já que o cálcio continua presente no alimento mesmo assim.


Sardinha: Este peixe contém altas doses de cálcio e vitamina D, o que ajuda a deixar os nossos ossos mais fortes. Um prato com três sardinhas é tão ou mais benéfico para os ossos do que um copo de leite ou de iogurte.


Vegetais: Além de já serem reconhecidos como fontes de vitaminas, os vegetais, principalmente aqueles de cor verde, como brócolis, couve, couve-flor, espinafre e agrião, são excelentes para fortificar os ossos. Pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, descobriram que a ingestão de grandes quantidades desses vegetais ajuda a aumentar a densidade óssea em até 3%, tudo isso porque esses alimentos são ricos em cálcio e vitamina D.



Soja: Os grãos de soja e seus derivados têm efeito benéfico na fortificação dos ossos. "A oleaginosa é rica numa substância chamada de isoflavona, que por ter a estrutura muito parecida com o hormônio feminino estrógeno, ajuda os ossos a absorver minerais. Por isso, ela é altamente recomendada para as mulheres que entraram na menopausa", explica a nutricionista da Unifesp.


Salmão: Este peixe e outras espécies ricas em gorduras boas, como o atum e a truta, têm a melhor combinação para manter a saúde dos ossos: vitamina D, cálcio e ômega-3. "Com uma alimentação rica nesses nutrientes e o costume de fazer exercícios, fica muito mais difícil perder massa óssea", explica Camila Leonel. Os óleos de peixe já são largamente usados para combater a perda de massa óssea causada pela menopausa, diminuindo assim as chances de osteoporose.


Nozes e castanhas: Elas podem fortalecer os ossos de inúmeras maneiras. O principal motivo é a quantidade de ômega-3 de origem vegetal que esses alimentos possuem. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade da Pensilvânia, o ômega-3, encontrado nas nozes e em uma grande variedade de castanhas (amêndoas, pistache, amendoim) pode ter efeitos protetores sobre a saúde dos ossos. Segundo os autores do estudo, eles também contêm altas quantidades de cálcio em sua composição.


Linhaça: O consumo de sódio em excesso pode ser um gatilho para a perda de cálcio nos ossos. "O consumo regular de linhaça auxilia os rins a excretar água e sódio, e assim pode proteger os ossos da perda de cálcio", explica a nutricionista Roberta Stella. Além disso, a linhaça é ótima fonte de ômega-3, gordura boa, que aumenta a densidade dos ossos.


Tomate: rico em minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, participantes importantes na formação dos ossos, ele cai bem em qualquer tipo de molho, salada e é fácil de colocar na dieta. Além disso, possui vitaminas A, C e licopeno- substância que dá a coloração vermelha ao tomate e que previne contra vários tipos de câncer.




Sal: O sal é um dos alimentos que mais prejudica os ossos, por ser a principal fonte de sódio. Este mineral dificulta a absorção de cálcio dos nossos ossos, fazendo com que fiquem mais suscetíveis a quebras e fraturas. Por isso, principalmente mulheres na menopausa, devem evitar o sal, procurando seguir as recomendações do Ministério da Saúde. Segundo Camila, a quantidade indicada pela instituição é de seis gramas de sódio por dia, mas a média de consumo entre os brasileiros é de 18 gramas por dia, o que explica o grande número de pessoas que sofre com a osteoporose.


Dieta enriquecida com azeite de oliva previne a osteoporose


Pesquisa conseguiu relacionar o consumo do óleo ao aumento de substâncias que fortalecem o esqueleto.

Os europeus são apaixonados por comida, e isso não é novidade para ninguém. Mas, além de serem referência na culinária, eles podem também se tornar exemplo de saúde. Pesquisadores americanos descobriram que a dieta adotada pelas pessoas que vivem nas proximidades do mar Mediterrâneo pode proteger os ossos, graças às doses diárias de azeite de oliva que consomem. É o que a Sociedade de Endocrinologia Americana percebeu ao observar por dois anos os hábitos de 127 homens entre 55 e 80 anos moradores da região.


A base da dieta Mediterrânea é composta por frutas, vegetais, oleaginosas (amêndoas, castanhas), peixes, sempre complementada com azeitonas e azeite de oliva. Para esta pesquisa, foram elaborados três cardápios: um de dieta Mediterrânea com várias sementes e oleaginosas, outro de dieta Mediterrânea com azeite de oliva virgem e uma dieta de baixa caloria. Ao longo dos dois anos, exames de sangue avaliaram os níveis de osteocalcina, glicose, colesterol e triglicérides em todos os homens.

A descoberta foi que, apenas na dieta que continha azeite, os índices de osteocalciona e outros formadores de ossos cresceram consideravelmente. Além disso, os níveis de cálcio não diminuíram no segundo grupo, enquanto nos outros dois aconteceu o contrário. Para os pesquisadores, a dieta saudável pode estar relacionada com os baixos índices de osteoporose na região. Os médicos afirmam que o azeite de oliva é capaz de prevenir a doença e fortalecer os ossos ao longo da vida. A perda de massa óssea também pode aumentar o risco de fratura em homens e mulheres.

A boa notícia é que não é necessário morar nas redondezas do mar mediterrâneo para obter os benefícios do azeite de oliva. Além disso, o consumo do alimento, na forma in natura e extra-virgem, traz muitas vantagens para a sua saúde, além da proteção e fortalecimento do ossos que foi comprovada pelos pesquisadores norte-americanos. Confira logo abaixo quais são eles:



Ajuda a emagrecer

Quando combinado a uma dieta balanceada, o azeite pode ser um aliado na hora de manter o peso. Estudo publicado na revista Diabetes Care, da Associação Americana de Diabetes, aponta que a ingestão diária do alimento em quantidades moderadas evita gordurinhas indesejadas na barriga.



Combate o câncer

Repleto de antioxidantes (principalmente ácidos graxos), o azeite pode ajudar a prevenir o câncer atuando como um poderoso anti-inflamatório. Como explica a nutricionista Fabiana Sigrist, "os ácidos graxos contribuem para que as pessoas tenham menos processos que podem estar relacionados a alguns tipos de câncer".


Regula o colesterol

Os ácidos graxos do azeite não têm papel apenas na hora de prevenir o câncer. A gordura monoinsaturada que os compõe melhora bastante os níveis de gordura no sangue. "A ação é principalmente no sentido de aumentar o colesterol HDL e diminuir o LDL", resume a nutricionista.



Estimula as funções do cérebro

Além de serem importantes no combate ao câncer e no equilíbrio do colesterol, os antioxidantes auxiliam o cérebro contra a sua degeneração. A descoberta foi feita durante um estudo na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos que avaliou o poder desse tipo de nutriente durante cinco anos. O azeite também pode ajudar a estimular e potencializar as funções cerebrais.






Saiba o que deve adotar ou evitar para ter mais cálcio no organismo

Atividade física e tomar sol são hábitos que ajudam a absorção

Você sabia que apenas 10% da população brasileira ingere a quantidade diária de cálcio recomendada? O Estudo Brazos Nutricional, que é a mais completa pesquisa já realizada sobre alimentação no Brasil, avaliou 2.420 pessoas em 150 municípios espalhados por todo o país e concluiu que os brasileiros ingerem uma quantidade de cálcio três vezes abaixo da quantidade diária recomendada internacionalmente.


Essa quantidade ideal é de 1000mg por dia, o equivalente a três copos de leite integral mais uma porção de queijo amarelo. Ter um consumo abaixo desse valor pode desencadear doenças como osteoporose e hipertensão, além de facilitar fraturas ósseas por quedas.

Porém, não basta apenas ingerir esses alimentos - existem diversos outros fatores que influenciam a absorção do cálcio pelo organismo. Confira:

Pratique exercícios! A médica Syllene Nunes, responsável pela área de Medicina Preventiva da Central Nacional Unimed, conta que quanto mais deformamos, ou seja, movimentamos o nosso osso, maior é a ativação dos osteoblastos, que são as células produtoras do osso. "O exercício de impacto submete o osso às forças dos músculos, favorecendo essa ativação", diz ela. Além disso, a prática de atividade física também auxilia nosso corpo a absorver o cálcio que ingerimos, fortalecendo mais ainda os nossos ossos.


É importante ressaltar que os exercícios mais eficazes são aqueles que movimentam os ossos para muitos lados diferentes, como atividades em quadra, dança, corrida, caminhada e musculação. Porém, para aqueles que mexem o corpo, vale a recomendação: o organismo perde em média 100mg de cálcio por hora suada. Ou seja: se suar, reponha o cálcio!

Magnésio e fósforo: O fósforo e o magnésio fazem parte da matriz óssea. Por isso, ingerir alimentos ricos nesses nutrientes é essencial para a absorção de cálcio e fortalecimento dos ossos. São boas fontes de magnésio as folhas verdes escuras e as castanhas. Já o fósforo é encontrado em carnes, leite e derivados.

Vitamina D: A nutricionista Camila Freitas, da Vittali, explica que a exposição ao sol ativa a vitamina D que está em nosso organismo, estimulando a absorção intestinal de cálcio. "Dez a quinze minutos diários de exposição ao sol nos braços e pernas, antes das 10h ou após as 16h, é uma boa forma de se obter Vitamina D", diz a nutri. Em outros horários, sair ao sol é só com protetor solar! Dentre as fontes alimentares desse nutriente, estão a sardinha, o salmão e os cogumelos

Prebióticos: Eles são um tipo de fibra encontrada em frutas como maçã e laranja; legumes e verduras como almeirão, chicória, cenoura, cebola e alho; cereais como aveia; e industrializados enriquecidos com o componente. De acordo com a nutricionista Camila, a ingestão desses alimentos aumenta a absorção de cálcio no intestino.

Evite o excesso de proteínas: as proteínas de origem animal - encontradas em carnes em geral, peixes e queijos -, aumentam a perda de cálcio do osso pela urina quando consumidas em excesso.

Cuidado com o sódio: "O sal, quando consumido em excesso, aumenta a excreção de cálcio na urina" explica a médica Syllene. Além do sal de cozinha, alimentos em conserva, carne de sol, molho shoyu e sopas de preparo instantâneo devem ser evitados.

Atenção aos oxalatos e fitatos: Alimentos de origem vegetal ricos em cálcio, como o brócolis, também têm em sua composição oxalatos e fitatos, que acabam comprometendo a absorção do cálcio presente nesses vegetais. Por isso, não podemos deixar de lado a ingestão de alimentos fontes de cálcio de origem animal, como os derivados de leite.

Refrigerante: um estudo publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition indica que pessoas que bebem refrigerantes à base de cola tendem a expelir o cálcio pela urina em maior quantidade. Nenhuma relação significativa foi observada com bebidas gaseificadas sem colas, porém pesquisas adicionais são necessárias para confirmação desses resultados.

Fumo e álcool: "O álcool em excesso aumenta a excreção urinária de cálcio, magnésio e zinco que são agentes importantes da matriz óssea", diz Syllene. Além disso, alcoólatras crônicos têm dificuldades para ativar a vitamina D presente no organismo. Os resultados disso podem ser a Osteopenia - redução da formação óssea - e o aumento do risco de fraturas.


Cafeína: Sabe o famoso café com leite? Ele é a maior cilada para quem quer mais cálcio na dieta. "Isso porque a cafeína, quando consumida na presença de cálcio, reduz a absorção intestinal desse mineral" afirma Camila. Você não precisa dispensar completamente essa opção da sua dieta, mas deverá procurar outras fontes se quiser absorver cálcio. E não é só o café - refrigerantes e chás também devem não devem ser consumidos junto com alimentos ricos em cálcio.





Osteoporose pode ser evitada com hábitos saudáveis

Alimentação balanceada e exercícios ajudam a brecar a doença

Alessandro Loiola
 Clínico Geral


Dia atarefado no hospital, minha última paciente da agenda foi uma senhora que se queixava de dores por todo o corpo. Mas eram dores mesmo, dizia ela, "sabe, doutor, dessas que amarram a gente no sofá e não deixam nem levantar".


Uma mulher que já teve cinco filhos, todos partos normais em casa, não vem lá do interior para se queixar de dores à toa. Eu havia tratado a filha dela anteriormente por algum outro motivo e, pelo visto, fiz alguma coisa direito, pois a filha agora voltava carregando a mãe e ajudava no coro:

- Ela nem levanta mais, doutor. Vive com essa reclamação de dor pra tudo quanto é canto. Pensei até na piada do sujeito que se queixava de dor em toda parte, apontando com o dedo: dói aqui, e aqui, e aqui, e ali...

E o problema na verdade era o dedo que estava quebrado, o resto do corpo estava bom. Mas essa senhora não tinha dedo quebrado, não: os exames mostravam que ela estava sofrendo de desmineralização progressiva e avançada dos ossos. Em bom e simples português? Osteoporose.
Fiquei imaginando por que tantas pessoas ainda não "antenaram" para a Osteoporose. Será que ainda não sabem a gravidade do problema?



Fazer uma poupança contra a osteoporose é um dos melhores presentes que você pode deixar para a pessoa que você será daqui a 15, 20 anos.

Quer exemplos? Vamos lá: Uma de cada duas mulheres e 1 de cada 8 homens com mais de 50 anos de idade sofrerão uma fratura relacionada à Osteoporose. A bem da verdade, o risco de fratura do quadril secundária à Osteoporose em uma mulher com 60 anos de idade é MAIOR que o risco dela sofrer cânceres na mama, no útero e nos ovários - juntos!

E a tristeza não termina aí: metade dos portadores de osteoporose e vítimas de fratura do quadril, jamais recuperam plenamente sua capacidade física, sendo que cerca de 13% destes morrem nos 6 meses seguintes por complicações relacionadas à fratura.

Toda pessoa com mais de 50 anos de idade e apresentando dores difusas pelo corpo deve considerar a possibilidade de estar sofrendo de Osteoporose. Além da avaliação médica, podem ser necessários alguns exames complementares para confirmar a presença do distúrbio, tais como exames laboratoriais, dosagens hormonais e radiografias.

O exame que sela o diagnóstico de Osteoporose é a Densitometria Óssea. Capaz de avaliar diretamente a densidade mineral e a força dos ossos, a Densitometria é um procedimento rápido, seguro e determina com boa margem de certeza se você está sofrendo de Osteoporose ou não. Só pode doer um pouco no bolso.



Felizmente, a Osteoporose não é uma doença invencível e você pode contornar o problema empregando algumas medidas simples:

-Mantenha-se dentro do peso ideal praticando atividades físicas regularmente.

-Evite bebidas alcoólicas. E pare de fumar antes de terminar próximo parágrafo.

- Aumente sua quantidade de cálcio e vitamina D: um copo de Iogurte desnatado possui 450 mg de cálcio! Outra dica: um banho de sol de 15 minutos pela manhã estimula seu corpo a produzir toda a vitamina D que você precisará pelo restante do dia. Algumas pessoas podem necessitar suplementos de cálcio, vitamina D e magnésio conjugados.

- Se a Osteoporose estiver instalada, não desanime: existem vários medicamentos que podem ser empregados para estabilizar o processo. Converse com seu médico de confiança.



Menopausa ameaça a saúde dos ossos


Queda hormonal dificulta a fixação do cálcio e favorece osteoporose



Uma hora ou outra ela aparece, não há como evitar: todas as mulheres um dia passam pela fase da Menopausa. As mudanças físicas e psicológicas aparecem e com maior ou menor intensidade, como calores inesperados, mudanças recorrentes de humor, disfunções de sono e cansaço.

Para muitas mulheres o processo da menopausa começa silenciosamente depois dos 40, geralmente entre 45 e 55 anos. Nessa fase os níveis de estrógenos, hormônio feminino produzido no ovário, começam a diminuir e provocam mudanças no ciclo menstrual, até encerrar totalmente. O estrogênio começa a ser produzido na adolescência sendo o responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais na mulher, pela textura da pele feminina, pela distribuição de gordura e está relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue. Além disso, é ele que fixa o cálcio nos ossos. "A ausência do estrógeno no organismo faz com que as taxas de cálcio fiquem deficientes, o que gera um grave problema na pós-menopausa, a osteoporose", explica Nilson Roberto Melo, Ginecologista e Presidente da Federação Brasileira das Associações de ginecologia e Obstetrícia.

A doença é marcada pela redução da quantidade e da qualidade da massa óssea e é nos cinco primeiros anos após a menopausa que essa perda acontece mais rapidamente. A osteoporose é a principal causa de fraturas por baixo impacto. "As principais lesões ocorrem na coluna, no quadril e nos pulsos e podem levar a diversas complicações como dores crônicas, dificuldade para locomoção e, conseqüentemente, deterioração da qualidade de vida do paciente", diz Nilson Roberto. O diagnóstico é feito através da densitometria óssea, um exame simples e indolor que pode ser descrito como uma "radiografia" do corpo. "A densitometria pode ser feita a partir da menopausa, como uma das formas de prevenção", diz o especialista.

Embora não tenha cura, o problema é tratável. "As fraturas podem ser evitadas com a combinação de mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos. Na terapia à base de remédios, os tratamentos evoluíram muito nos últimos anos. Comprimidos que eram tomados diariamente, hoje já podem ser tomados a cada semana e até mensalmente, como o ibandronato de sódio", diz o ginecologista e assistente de ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC, Luciano Pompei.

A prevenção começa desde cedo. Ter uma dieta rica em cálcio desde a infância, manter atividade física regular, evitar o uso de álcool e fumo certamente são ações que poderão garantir uma "reserva óssea" para quando o corpo precisar. Quanto maior for essa "reserva", menor a probabilidade de desenvolver a osteoporose. "A mulher que está na menopausa ou já passou por ela deve ficar tranqüila e não temer as dificuldades. Com os cuidados certos é possível encarar uma nova fase da vida com bastante saúde", diz Luciano Pompei.





Depressão pode aumentar risco de osteoporose


Sobrecarga de atividades diminui densidade óssea e provoca fraturas


Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Israel , quadros de depressão favorecem o desenvolvimento de doenças como a osteoporose. Para os estudiosos, a explicação para tal associação é a diminuição da emissão de estímulos nervosos nestes pacientes, que acabam ficando com menos pique e sobrecarregam os ossos na tentativa de manter a frequência de atividades físicas que tinham antes.

Os estudiosos explicam que essa sobrecarga provoca a diminuição da densidade óssea dos pacientes, favorecendo o aparecimento de fraturas. Quanto mais tempo a pessoa força os ósseos, mais chances de desenvolver a osteoporose.

Foram testadas mais de 2400 pessoas depressivas que foram submetidas à exercícios físicos por seis meses. Após o teste, os cientistas observaram a perda da densidade óssea em até 80% dos participantes, quando comparados com pacientes que sofriam de depressão.

Outras pesquisas haviam sido feitas nesta direção, mas nenhuma tinha comprovado a real ligação entre as duas doenças. Os cientistas acreditam que estes resultados são muito importantes para tratar a osteoporose em idosos, pois, muitos não apresentam propensão a doença, mas desenvolvem o quadro devido a depressão desencadeada pelas perdas trazidas pela idade.


Exercícios físicos ajudam no tratamento da osteoporose


A doença favorece fraturas dos ossos, mesmo sem traumas

Quando se passa dos 50 anos de idade, uma das maiores preocupações é a saúde. Muitas pessoas deixam para fazer exames e exercícios somente quando observam que estão envelhecendo e precisam se cuidar.


Mas a prevenção ainda continua sendo o melhor remédio para evitar complicações no corpo. Uma das queixas frequentes nos consultórios médicos é quanto ao enfraquecimento dos ossos.

Ao longo dos anos, ocorre uma diminuição da massa óssea com perda da densidade. A doença se chama osteoporose é o problema ósseo mais comum, afetando uma em cada cinco mulheres na pós-menopausa.

Geralmente, o enfraquecimento dos ossos ocorre de forma lenta e não causa sintomas, motivo pelo qual é essencial procurar saber se você tem ou se está predisposto (a) a ter osteoporose.


Causas


As principais causas da osteoporose são:

- a diminuição dos níveis de estrogênio nas mulheres (na pós-menopausa) e de testosterona nos homens;

- estar confinado a uma cama;

- artrite reumatoide crônica, insuficiência renal crônica;

- uso crônico de corticoides (prednisona, metilprednisolona) ou de anticonvulsivantes;

- hiperparatireoidismo (doença que causa alteração no metabolismo do cálcio).


Outros fatores que aumentam o risco são a história familiar ( mãe, pai ou irmãos com osteoporose), ter pele clara, baixo peso corporal, ser fumante e ter uma dieta pobre em cálcio.


Mulheres com mais de 50 anos e homens acima de 70 anos de idade têm maior risco de osteoporose e devem fazer exames de prevenção.



Sintomas

Não há nenhum sintoma nas fases iniciais da doença, porém a osteoporose avançada pode levar a dores ósseas, em especial na região lombar e diminuição da altura ao longo dos anos (isso se deve ao "achatamento" e fraturas dos ossos da coluna).



As fraturas são bastante comuns e podem ocorrer até mesmo sem trauma.



Exames

O exame chamado Densitometria Óssea mede a quantidade de osso que você tem e com ele prever o seu risco de fraturas no futuro. Ele deve ser pedido para diagnosticar e, também, para acompanhar a resposta ao tratamento.


"A osteoporose avançada pode incapacitar gravemente uma pessoa que sofreu uma queda e fraturou o quadril". Tratamento

Visa reduzir a perda da massa óssea, controlar a dor e evitar fraturas futuras. Existem diferentes tratamentos para a osteoporose:

-Bifosfonados: são os mais usados para prevenir e tratar a osteoporose em mulheres pós
menopáusicas;

- Calcitonina: diminui a perda óssea e alivia a dor. Ela vem como um spray nasal ou injectável;

- Paratormônio: usado em casos especiais em mulheres com alto risco para fraturas;

-Raloxifeno: usado para a prevenção e tratamento da osteoporose. Parece reduzir o risco de fraturas vertebrais em 50%, mas não parece ser eficiente evitar fraturas de outros ossos;

-Exercício: exercícios regulares podem reduzir o risco de fraturas. Os mais recomendados são: exercícios com carga, andar, correr, jogar tênis, dançar. Deve-se evitar qualquer atividade que aumente o risco de queda, visto que pessoas com osteoporose são mais propensas a fraturar ossos em atividades de alto impacto;

-Dieta: ingerir diariamente pelo menos 1.200 miligramas de cálcio por dia e 800 UI de vitamina D3 (* a vitamina D ajuda o corpo a absorver cálcio). Alimentos ricos em cálcio : queijos, sorvetes, vegetais folhosos verdes(espinafre e couve), leite, salmão, sardinhas (com ossos), tofu e iogurtes.

- Hábitos: adote hábitos saudáveis. Se você fuma, pare. Diminua também o consumo de álcool .

- Prevenção de quedas: talvez tão importante quanto o próprio tratamento, evitar situações de risco de quedas é fundamental. Não abusar de calmantes e sedativos. Retirar do chão obstáculos como tapetes e fios elétricos. Usar barras de apoio em escadas e banheiros. Colocar piso antiderrapante em piscinas, escadas e no chuveiro. Ir ao oftalmologista regularmente para certificar-se que está enxergando bem, usar sapatos confortáveis.

- Expectativas: o tratamento pode ajudar a evitar fraturas, mas vértebras já fraturadas não
podem ser curadas. A osteoporose avançada pode incapacitar gravemente uma pessoa que sofreu uma queda e fraturou o quadril. Estima-se hoje que cerca de metade das pessoas que fraturam o quadril não consegue voltar a andar de forma independente.





 
Chás fortalecem os ossos, diz estudo

Antioxidantes e fitoestrogênios da bebida são os principais responsáveis pelo efeito


Muita gente sabe que o leite, pelas quantidades de cálcio que carrega, é um dos melhores amigos dos ossos e os chás, grandes aliados da hidratação e calmantes naturais, além de suas propriedades digestivas. Porém, um estudo realizado pelo Hospital da Universidade Nacional Cheng Kung, em Taiwan, e publicado na Archives of Internal Medicine, homens e mulheres que bebem chá há muito tempo apresentaram ossos mais densos em três pontos do esqueleto, independentemente do tipo ou quantidade de chá consumido a cada dia.

O estudo mostrou que beber chá regularmente por pelo menos dez anos aumentou a densidade mineral óssea em até 5%. A equipe entrevistou mais de mil homens e mulheres, com idade igual ou superior a 30 anos, sobre os hábitos de consumo de chá.

Depois, os adultos foram divididos em quatro grupos e também foram questionados sobre os hábitos de exercícios e fumo, uso de suplemento de cálcio e consumo de café, leite e álcool. Os pesquisadores mediram a densidade óssea em três pontos do esqueleto.


As pessoas que tomavam chá há muito tempo, ou aquelas que disseram consumir a bebida uma vez por semana, apresentaram ossos mais fortes em todos os locais medidos, em comparação à pessoas que não tinham o hábito de tomar chá, segundo o estudo.

Quase metade dos entrevistados disse que bebia chá diariamente há pelo menos dez anos. Os adultos que bebiam chá preto, oolong ou verde por seis a dez anos tiveram maior densidade óssea registrada na espinha lombar.

Os pesquisadores acreditam que substâncias presentes no chá, como fluoreto, fitoestrogênios e um grupo de antioxidantes, como os flavonoides, podem atuar em conjunto para proteger os ossos.

No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar os efeitos protetores do chá, assim como a possibilidade de um limite máximo, após o qual o chá deixa de ser benéfico.



Crianças que preferem doces a salgados crescem mais rápido


A resposta estaria na produção da substância importante para a formação óssea

Uma pesquisa da Universidade de Washington e do Monell Chemical Senses Center, nos Estados Unidos, mostrou que crianças que preferem doces a salgados, em especial as massas, crescem mais rápido do que as crianças que têm uma alimentação mais equilibrada quanto a estes dois nutrientes.


Mais de 140 adolescentes de 11 a 15 anos participaram do teste. Eles receberam seis bebidas, dois caldos salgados e outras 4 com conteúdo crescente de açúcar, e foram instruídos a dar notas para elas, dizendo se achavam as misturas doces, médias ou levemente salgadas.

Os cientistas examinaram, então, amostras de urina em busca de algum indício químico que justificasse o crescimento ósseo, verificado nos pacientes que mostraram preferência pelas bebidas doces durante os seis anos de estudos.

Para os pesquisadores, o crescimento ósseo nestes pacientes se deu graças a uma substância chamada lisina, um aminoácido que o organismo não produz. Quando ingerimos açúcares presentes em doces e carboidratos, estimulamos o organismo a converter aminoácidos primários em lisina, evitando danos pela falta da substância.

A lisina é importante para a formação dos ossos em razão de sua capacidade de aumentar a absorção intestinal de cálcio, bem como seu papel na produção de anticorpos, hormônios e enzimas, na formação do colágeno e das fibras musculares e na regeneração dos tecidos. A falta deste aminoácido pode causar anemia, dificuldade de concentração, retardo no crescimento, diminuição do apetite e perda de peso, entre outros distúrbios.


A conclusão dos pesquisadores é de que crianças e adolescentes com maior preferência por doces crescem mais rápido que os demais, porém, este gosto parece declinar com a idade. Os médicos alertam ainda para os cuidados com excessos. Embora saudável e necessário, o consumo excessivo de doces pode levar à obesidade e ao diabetes.

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